xyllxxd - pretty little wolf

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Aylla Xerazade 25 eyers werewolf I'M DO WHAT I WANT, SAY WHAT YOU SAY.

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xyllxxd
7 years ago

huntergael:

Deu um curto aceno para mostrar que estava bem, o que era uma grande mentira, é claro. Mas não custava tentar. O seu ego masculino estava completamente arruinado ao ver que não conseguiu enganá-la. -  Talvez eu seja pálido. - Ele podia ter descendência albina, ou apenas ter carência de vitamina D por evitar o sol, o que seria uma ótima desculpa já que estavam na Rússia. - Gaerlan. - Apresentou-se e pegou a mão dela para se apoiar melhor e levantar. Olhou-a atentamente, querendo saber o que ela era saber o que ele era. - Obrigado, mas não preciso de médico algum. Logo estarei melhor. - Obviamente ela não era vampira, já que estava ali com ele de dia; duvidava que ela fosse uma feiticeira, então só restava duas opções. - Fada ou lobisomen?

Huntergael:

Não estava convencida mas se ele não queria sua ajuda não insistiria. -  Eu sou pálida, você parecia mais para ser ar - Haviam muitas pessoas com o tom de pele da ruiva ali então não seria impossível que o outro fosse apenas muito pálido mas algo em seus instinto dizia que não era isso. - Prazer, senhor tão branco quanto um fantasma. - Negou com a cabeça rindo fraco enquanto o olhava agora por inteiro. - Sinto que deveria me certificar disso - Encarou o mesmo, as duas opções eram válidas afinal vampiros raramente eram diurnos e feiticeiros saberiam o que ele tinha. - Loba - exibiu os grandes olhos verdes brilhantes de lobisomem com um sorriso nos lábios - Apesar de achar que minha beleza é digna de uma fada - Brincou dando de ombros.


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xyllxxd
7 years ago

shcxwolf:

Um sorriso suave tomou a face da líder da matilha e Ela assentiu para a ruiva. - Obrigada por dizer isso Aylla, você é uma boa pessoa, mesmo. - Falou abraçando a ruiva de lado, de maneira carinhosa enquanto a ouvia. A loba podia nem sempre ser tão afetiva assim, mas tentava ao máximo ser legal com aqueles que a ajudavam. aqueles com quem se importava.  - É meio maluco, eu sei como é. - Falou sincera, com um leve sorriso para a outra loba. - Eu me acostumei porque cresci a maior parte da vida no meio disso tudo. - Falou sincera, com um sorriso leve. - Podemos fazer isso sim. - Disse com um sorriso sincero. - Você é bem legal, acho que vai ser legal ter uma irmã. - Disse no mesmo tom brincalhão. 

Shcxwolf:

Sorriu em resposta ao sorriso da outra, algo lhe alegrava em conseguir tal feito. - Eu tento - Murmurou de forma divertida, um dos braços em volta da outra no abraço gentil enquanto encostavam a cabeça. Elaena era alguém seria e as vezes distante mas aquela convivência fazia Aylla a querer por perto, eram uma bando, uma família e lobos tinham aquela ligação em ajudar um ao outro por afeto, aquele quartel tinha lhe dado mais que um teto para morar, lhe deram um lar e queria retribuir.  - Estou começando a querer saber o que não é maluco por aqui. - Brincou em meio a uma careta. - Você já pensou que poderia ser diferente? Ter uma vida diferente? Um tipo de universo alternativo - Pressionou os lábios pensando em como seria se seus pais não tivessem morrido, se tivesse escolhido ser médica, se não tivesse se tornado loba, por mais trágico que tudo fosse nada mudaria. - Obrigada, também gosto de você e acho que seria muito bom ter alguém com quem contar, uma mulher, sabe não dá pra conversar tudo com o Kaspar - Negou com a cabeça se lembrando de algumas conversas estranhas que tivera com o mesmo, não ligava de ter alguém que pudesse a entender não só como mulher mas como loba, era quase infantil tal acordo mas era sincero.


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xyllxxd
7 years ago

leonid-zherdev:

O esforço da dupla de defensores da humanidade não parecia diminuir os esforços mesmo diante de tantas adversidades. Sim, o Ogro era forte, truculento, quase impassível, mas havia algo na lobisomem e no caçador que não havia no Unseelie. Coragem, bravura, força de vontade. aquela luta já estava decidida antes mesmo de ter começado: os bonzinhos ganhariam. Não importaria o quanto Leo ou Aylla sofressem ali, sabiam, no final iriam ganhar. Mas havia mais do que os sentimentos individuais, ali tinha-se um Caçador das sombras, treinado desde criança para ser um soldado, um guardião, um protetor dos seres humanos e uma policial, instruída, que se colocava no risco do dever em nome de garantir as leis que ela protegia, os dois eram mais do que apenas duas pessoas com coragem, eram defensores, eram heróis e acima disso, eram amigos. Leo via com dor todo o esforço que a ruiva tinha para enfrentar a criatura e se sentia cada vez mais raivoso a cada ataque que o brutamontes desferia contra ela, mesmo esta estando na forma lupina, ele ainda via Aylla, a esperta e animada pequena policial ruiva e ele não podia deixar aquilo continuar, não mais. 

Leo se apressava pegando Azrael no ar e a guardando junto de Raguel em seu cinturão, desenhava mais duas runas de cura no corpo e as ativava, as dores das queimaduras das runas não eram nada comparado com a fúria que ele sentia gradativamente aumentar. Ele via Aylla ser jogada para perto da lâmina e sabia que não poderia vacilar, desenhando com a mesma urgência uma runa de força e a ativando - TOCA MAIS UMA VEZ NELA QUE EU VOU LHE ARRANCAR AS MÃOS! - Leo saltava para cima do vilão, punhos fechados, um soco certeiro na mandíbula do monstro, o fazendo sentir o golpe, agora estavam par a par. O Ogro se assustava com a força do caçador, arregalando os olhos, sabia que agora era apenas uma questão de tempo. Leo aproveitava a chante, desenhava “velocidade” e avançava. O unseelie, vendo isso se enfurecia, alcançando Aylla em seu ombro e a jogando novamente contra Leo, mas dessa vez… Dessa vez Leo a pegava, com um abraço cuidadoso, aparando a sua queda, sem sequer vacilar - Você foi incrível Ay… Mas é hora de por em prática um pouco de Grimm - dizia para a amiga, sério, involuntariamente fazendo um pequeno carinho na cabeça da mesma, antes de a abaixar no chão. Leo se voltava ao monstro e corria, corria como nunca havia corrido antes, tomando impulso para mais um soco, contra o peito desse, fazendo os ossos da costela do vilão estralarem - GOSTA DE MATAR MUNDANOS!? - ele o golpeava novamente, um chute frontal, outro avanço e mais socos contra o peito, o Ogro começava a sentir falta de ar - GOSTA DE FERIR A MINHA AMIGA!? - Leo desferia um soco contra a cabeça do Unseelie e outro e mais outro, completamente furioso, completamente em ritmo, ninguém o pararia mais, mesmo quando o seu oponente tentava alcançar a sua cabeça, Leo apenas abria as mãos e as projetava contra as duas grandes mãos sujas, as parando, num embate de força concorrido, entrelaçando os dedos com os do monstro. Aquele tentava forçar, tentava quebrar o esforço do jovem, mas não, Leo tinha uma missão, tinha um dever - aaaaaaaaaaaaAAAAAAHHHHHHHHHHH!!!!!!!!- gritava gradativamente mais alto enquanto conseguia aos poucos torcer os braços do Ogro para baixo e então o dava uma cabeçada, o fazendo cair para trás. Leo puxava suas lâminas com vigor, as duas brilhavam com a luz divina - QUE TENHAM PIEDADE DA SUA ALMA, POIS EU NÃO VOU TER! HIYA!!!!!!!!! - gritava o kiai com toda a força, desferindo um só golpe. Um corte de luz no ar, uma lâmina fantasma, uma linha vermelha surgia no pescoço daquele que combatiam, os seus olhos perdiam o brilho, o corpo caia e a cabeça rolava, abrindo as vias para o sangue sujo do unseelie jorrar. Leo se virava para Aylla, sua expressão ainda tensa, ele tentava caminhar até ela, mas parava, uma expressão de dor surgia em seu rosto, ele se ajoelhava tossindo, levando a mão a boca, a mesma saia vermelha - Merda… - ele levantava o olhar para a amiga, tentando sorrir - Acho que… me esforcei um pouco demais, não é? - afinal, havia sido uma queda e tanto, mas ao menos, haviam cortado a cabeça daquele ser

Aylla podia ficar surpresa em seu interior pelas palavras do amigo, era um pouco incomum alguém a proteger e de certa forma sem obrigação, ela estava sempre no outro papel do herói que precisava salvar o mundo mas assim como qualquer pessoa as vezes precisava de ajuda e Leo tinha sido essa ajuda até então é tinha que ajudá-lo, talvez pelo carinho que tinha pelo mesmo ou por orgulho, não era do tipo que se rendia tão fácil a uma luta, lutava até não poder mais, até que seu fim fosse a morte, para sua sorte esse triste fim não seria hoje. Um certo medo lhe atingiu ao ser arremessada mais uma vez, não por si só se machucar mas porque estava sendo jogada contra Leonid e não queria machuca-lo mas mais uma vez ele havia a segurado, bom era o que fazia uma boa equipe, um ajudava o outro, um protegia o outro. Moveu a cabeça em um pequeno ronronar com o carinho, assentindo a suas palavras, estava exausta, seu corpo doía mas ainda se manteve de pé encarando a cena a seguir pois se precisasse entraria em cena… mas não foi o caso, a cabeça do homem girava em direção a Aylla que sentia certo embrulho no estômago, o sangue no chão e em seu corpo, com toda certeza precisaria de um banho. Assim que o monstro era derrotado caminhava seus olhos voltavam para Leo, andou devagar com cuidado e mancando um pouco em direção do mesmo, precisava se vestir e voltar a forma humana mas não deu tempo, parava assim que Leo caía no chão em certo desespero se aproximando rápido do mesmo, os ossos se quebrando e se juntando novamente, gemia com a dor, algumas áreas em sua pele vermelhas não só pelo sangue mas pelos baques e outras roxas até mesmo um arranhão em suas costas, sua face em preocupação se abaixando, tal ato fez a mesma perceber que seus calcanhar estava ferido. - Leo, você não tá nada bem - dizia séria e o encarava com certa repreensão enquanto analisava o rosto do mesmo - Se um pouco quer dizer, você arrasou com aquele desgraçado, sim - brincou em uma pequena risada que logo foi cortada pela dor no queixo pelas das mãos do Ogro alin - Mas temos que cuidar disso - deslizou os dedos com cuidado sobre a boca do mesmo retirando o sangue, logo se dando conta de como estava e como aquilo não devia ser comum para o mesmo. - E… eu preciso de uma roupa, as minhas rasgaram um pouco quando tive que as tirar correndo, me empresta sua jaqueta? - murmurou envergonhada tentando esconder o corpo encolhendo as pernas, talvez agora a vermelhidão em sua face não sendo pelos machucados e sim pela timidez, ser loba era muito mais complicado do parecia e aceitar não só o corpo a exposição dele era algo a ser desenvolvido pela ruiva.

The Fierce and the Blood Bather || Leo & Aylla


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xyllxxd
7 years ago
Sou A Detetive Aylla Xerazade, Muito Prazer. Sei Que Não Parece Mais Tenho 25 Anos. Não Sei Se Ficou

Sou a detetive Aylla Xerazade, muito prazer. Sei que não parece mais tenho 25 anos. Não sei se ficou sabendo, agora faço parte do submundo, tenho a cicatriz de uma grande arranhão na barriga feita por um lobo a mais de um mês e venho tentando conviver com a licantropia desde então, não vou dizer que aceitei tão bem de primeira mas agora sinto que essa maldição foi uma das melhores coisas que me aconteceu. Não só pelas coisas quem vem me acontecendo, conheci pessoas incríveis que quero levar comigo pro resto da vida e me sinto invencível, posso proteger um pouco mais minha cidade agora que sei a real verdade em que ela se encontra.

Sou a única filha de Sheth e Juliette, dois médicos que foram mortos em um dos turnos de trabalho, algo que me fez querer ingressar na policia e tentar resolver esses malditos crimes que ninguém consegue, sempre tentando desvendar o mistério por trás da assassinato dos meu pais e acabei encontrando o assassino que me transformou, aparentemente ele estava atrás do meu parceiro de trabalho, Kaspar e não ligo de ter servido de isca se isso significou que ele está bem, ele foi minha única família com por um longo período e não sei o que seria de mim sem ele. Felizmente eu posso dizer que minha lista de pessoas especiais, pessoas que me fazem sorrir e levantar toda manhã vem aumentando, posso começar com quem me apresentou ao mundo das sombras meu ex-líder de matilha que acabou desaparecido, Elaena que é a nossa atual líder, Morrigan a quem me ajudou me dando um trabalho temporário no Mercado das Sombras e posteriormente sua amizade, Nikolaj um dos caçadores que me investigou e me ajudou a ter uma ótima noite de natal, Violetta alguém que conquistou meu coração mais rápido que uma flecha e vem se tornado quase uma irmã para mim, Alejandra a quem me tirou de uma confusão e espero que de muitas outras pois não quero perder a bela visão que ela é, Katrine uma mulher quem vem me intrigando bastante mas pela rivalidade entre nossas especies é necessário manter nosso envolvimento nas sombras e contando que ela mantenha minha cama quente eu não me importo, a eu não posso me esquecer de um tal de Leonid, o famoso diretor do instituto e meu outro parceiro de trabalho digamos que ilegais se tratando de submundanos, não nós demos bem de primeira eu estava um tanto exaltada e talvez tenha provocado uma briga mas ele foi bem calmo, dou graças por isso, ele é um dos poucos que me fizeram me sentir confortável em meu lado animal.

Nesse mês eu aceitei quem eu sou por completo, trabalhei no Mundo das Sombras, tirei licença da policia, ajudei nas investigações sobre desaparecimento do meu líder, uma delas no Halloween onde tive que desvendar o que poderia ser uma arvore misteriosa crescente na área dos lobos algo relacionada com tais acontecimentos, depois disso voltei com o trabalho de detetive pois percebi que ser loba não atrapalharia e sim ajudaria, saí do Mercado das Sombras e junto com Leonid peguei um submundano, especie que eu nem sabia que existia e agora tenho uma visão mais ampla do que enfrento, este que vinha causando o caos, agora sei que nem sempre as coisas podem ser feitas nas leis dos homens... como pode ver estar no meu sangue, ajudar e proteger minha cidade, não ser mais mundana não mudou isso, apenas fortaleceu esse desejo em meu peito de salvar quem precisa ser salvado, não houve quem o fizesse pelos meus pais e por mim e eu faço, não importa quem, não importa raças, uma vida é uma vida e minha função é protege-la com a minha.


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xyllxxd
7 years ago

Aylla observava a cena quase de forma instintiva colocando a mão sobre o ombro do mesmo pedindo permissão pra se aproximar. - Ei! Tudo bem? - ele não parecia bem e a resposta fez a mesma contorcer o rosto em uma careta observando o desconhecido, vendo logo as runas. - Não parecia bem, na verdade você não parece, você tá pálido e olha que quem tá falando sou eu, a mulher quase branca quanto a neve - tentou manter o bom humor apesar da preocupação. - Se quiser te dou uma carona até o instituto pra você... não sei, vocês tem médicos? Bom é eu sou a Aylla - disse estendendo a mão.

Quanto mais tentava respirar, mais seus pulmões doiam com o esforço e isso estava gerando uma terrível dor de cabeça. Levou as mãos até a cabeça e massageou a região enquanto tentava manter a calma. Inspirar. Expirar. Inspirar. Expirar. Devagar. Ok, bom. Mais uma vez. Era como um mantra que repetia para si sempre que isso acontecia e forçou um sorriso para a pessoa que passou ao seu lado. - Ah, não se preocupe. Está tudo sob controle. - Levantou os dois polegares para cima enquanto x olhava.

Quanto Mais Tentava Respirar, Mais Seus Pulmões Doiam Com O Esforço E Isso Estava Gerando Uma Terrível

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xyllxxd
7 years ago

katrinexvampire:

Aylla era alguém que prendia a atenção de Katrine, e não por apenas possuir a mortalidade que a outra tanto admirava nas pessoas. Ela sempre percebeu as pessoas mais atraentes ao seu redor e a ruiva certamente  era isso. Com uma aparência surpreendente e um sorriso encantador, ela foi separada de outros ao seu redor. Especialmente naquela noite. No entanto, Katrine não tinha tido muitos momentos com ela depois do beijo do Halloween. Ela não era uma amiga exatamente, embora ela não fosse apenas um caso de uma noite. O beijo trocado anteriormente só havia deixado a ruiva com o gostinho de querer bem mais. Havia tempos que ninguém a fazia se sentir assim. Depois de alguns anos de recusa de convites de proprios vampiros, Katrine finalmente aceitou o convite de uma outra pessoa.

Ela assentiu suavemente, um sorriso brincando nos lábios vermelhos cor de sangue quando Aylla sugeriu que eles tomassem uma bebida no bar. Katrine riu com uma diversão suave e sacudiu ligeiramente a cabeça. “Alguém pensaria que você esta tentando me deixar bêbada” ela sorriu ao ouvi-la falar, ela realmente tinha meios de deixar aquele lugar mais interessante. Embora ela preferisse locais que servissem algo que ela estava mais habituada ao paladar ela conseguia ingerir bebidas alcoolicas. Ela conhecia bem o lugar. Conhecia bem o barman. Katrine também tinha o conhecimento de que o pessoal lá não se mantinha com as medidas padrão ao misturar bebidas. Eles derramaram e derramaram até eles considerou uma bebida forte o suficiente. O lugar perfeito para ir para uma bebida tranquila. Embora também fosse o lugar mais perigoso para mundanos e perfeito para ela, embora ingerir sangue com alto teor alcoolico surtia efeitos nela que o alcool in natura não causava.

Katrine caminhou na frente de Aylla enquanto segurou na mão da ruiva er a conduziu para dentro do bar, acrescentando um balanço extra nos quadris enquanto procurava um local para se divertirem. Ela caminhou até o balocão, apoiando-se contra ele. Ela descansou o seu corpo contra o de Aylla , seus olhos azuis brilhantes viajavam sobre todas as garrafas na prateleira. “Jack Daniels com coca-cola, por favor” pediu Katrine, mostrando o sorriso largo para a ruiva. Ela piscou para o barman em agradecimento. “Obrigada pelo convite”.

Katrine era intrigante, talvez fosse todo o ar de mistério que atraia qualquer pessoa ou toda a confiança dela, afinal não era qualquer mulher, a outra sabia o que queria e sabia exatamente o que fazer pra conseguir, isso era um dos pontos que Aylla com toda certeza gostava. Coragem e a atitude, isso ela tinha de sobre e esses eram dois aspectos muito comuns em pessoas que atraiam a loba, mas tinha algo a mais, um desejo que ela não sabia se seria satisfeito mas precisava tentar, porque ela queria mais da outra nem que precisasse jogar mais de seus jogos. Sacudiu a cabeça esvaziando qualquer pensamento, sobre o que poderia significar as duas alí, fazia tempo que Aylla chamava alguém pra sair mas não parecia muito difícil, só precisa deixar as coisas continuarem fluindo, não sabia o que eram ou se poderiam ser alguma coisa, não estava muito interessada nisso e sim em pode continuar com o queria ter feito na noite que se beijaram.

A ruiva se fingia de ofendida colocando a mão sobre o busto, talvez uma jogada de mestre para puxar a visão da outra pro seu decote e em seguida para os lábios o deixando entre abertos. “Porque? Não, só quero sua companhia, nada além disso, que tipo de pessoa acha que eu sou? Nunca faria uma coisa dessas” retrucou no ar mais inocente que conseguia mas isso só tornava a suas palavras mais falsas e maliciosas. “As pessoas embebedam as outras para obter algo e o que eu quero de você não precisa disso” deu de ombros, não seria tão difícil adivinhar o que desejava com aquele convite, a noite seguiria seu curso e na hora certa aconteceria. Mas isso estava ficando difícil, diga-se de passagem, a visão dos lábios curvados a sua frente tingidos de um vermelho forte que quase parecia pedir para ela ficar olhando e não resistir em beija-la, além dos sorrisos esses que pareciam sempre lhe esconder algo, algo que desejava ser desvendado. Um… dois… longas respirações e piscadas para voltar a razão, era quase impossível pensar direito ali. O local era perfeito para um noite relaxante, as luzes quase podiam distrair pobres almas, ainda assim não era tão frequentado pela detetive quando mundana mas agora como loba, era seu lugar favorito pois poderia se embebedar o quando quisesse e sabia que não perderia a cabeça, conhecia algumas pessoas que trabalhavam ali e sabia que estaria segura, não que precisasse.

Deixou que fosse guiada pela ruiva e não podia deixar de gostar da sensação que toque dela lhe causava, deveria ser a diferença de temperatura, Katrine era fria e Aylla era como fogo, era um bom contraste, confortante em meio a arrepios. Felizmente sua atenção foi tirada disso para algo melhor, os quadris da vampira, não podendo evitar pensamentos indecentes afinal Katrine sabia exatamente o que fazer para atiçar alguém e não havia como não gostar disso, todos os anos lhe derem conhecimento o bastante que Aylla desejava aprender e aquelas pequenas ações e detalhes lhe garantia que a noite prometia. Ainda assim tentou se concentrar apenas nas bebidas mesmo que fosse difícil com o corpo de Katrine tão perto. “Boa pedida” retribuiu o sorriso, nem um pouco surpresa com a escolha. “Eu que agradeço por vir” disse deixando uma das mãos brincarem de leve com a lateral do braço da outra. “Eu disse que nós veríamos novamente, sempre cumpro minha palavra, apenas não fiz antes pois ser policial exige muito” disse afastando as mãos para pegar as bebidas, entregando um dos copos a vampira.

drink to that - katrine + aylla


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xyllxxd
7 years ago

leonid-zherdev:

O Ogro avançava naquela situação mais do que surreal. Um Shadowhunter caído, uma lobisomem o defendendo, All Star do Smash Mouth tocando ao fundo, se não estivesse acontecendo ali, seria difícil de acreditar. Recebendo as mordidas e arranhões de Aylla, o Ogro parava por um momento lidando com a dor, tentando se livrar da submundana, ainda o mordendo, seus músculos grandes não permitiam que ele a alcançasse naquela situação, ficando desnorteado e gritando com a dor

Enquanto isso, com dificuldades, Leo observava a Cena, quase completamente impotente devido aos ferimentos, por sorte não havia quebrado nenhum osso, mas sentia dor em razão da queda. -Boa Aylla… - dizia entre dentes, resistindo a dor de o fazer perder o foco, alcançando finalmente a sua Estele e a levando na lateral de seu pescoço, ativando a runa de cura. Com força de vontade e os poderes de caçador, ele ficara melhor num instante, não completamente bem, precisaria descansar bastante depois daquilo, mas ao menos poderia lutar ao lado de Aylla. Ele respirava acelerado, olhos na presa, era a hora, ele segurava os cabos das suas lâminas com firmeza e força e com todo aquele sentimento, gritava a todos os pulmões - RAGUEL! AZRAEL! - as lâminas surgiam num flash e sem esperar nada, ele avançava com todas as forças que ele conseguia reunir naquele estado. Dois cortes nas costas do vilão eram feitas, mas muito superficiais, a pele era mais grossa, Leo não estava com toda a sua força, mas ainda sim ele podia ver o efeito da lâmina com energia de fogo e a outra com poder angelical fazendo efeito. O Ogro se virava, os olhos incendiados de raiva, vindo com todo o peso do seu corpo na direção de Leo, tentando ignorar a lobisomem em seu ombro - MANDA VER! - gritava, o atacando novamente com as lâminas, tomando cuidado para que nenhuma delas pegassem em Aylla, ele conseguia realizar uma sequencia de cortes contra a barriga do monstro, ainda superficiais como as da costas. Precisaria de mais poder do que aquilo, mas ainda o atacaria… Um erro, visto que o unseelie conseguia parar Azreal, a lâmina na mão esquerda de Leo, só de a segurar, por mais que estivesse cortando a própria mão, ainda havia conseguido parar. O monstro tirava a lâmina da mão de Leo e a jogava para trás, longe das mãos do caçador, a situação só piorava

Era difícil de ferir o Ogro, Aylla desviava o corpo das lâminas vendo que eles além de queimar cortavam mas não ia tão fundo, a pele era grossa como rocha e loba tinha que usar todas a pressas em sua boca com toda a força que tinha para perfura-lo até sentir o sangue escorrer e os sons de dor que escapava do homem, ela não gostava de assumir mas sentia um certo prazer nisso. Pode ver que o Shadowhunter estava fraco mesmo com a ativação da runa, o que significava que tinha que cansar o "monstro" para que Leonid pelo menos enfiasse a lâmina em seu peito.

Parecia que nem com todos os ataques e esforços o Ogro não ficava fraco o bastante, ele era bem mais forte do que a ruiva tinha imaginado e com Leonid naquele estado as coisas estavam difíceis. Quando Leo atacava, Aylla não parava de tentar ferir o unseelie mas quando percebeu que a arma do amigo tinha sido jogada pra longe ela rosnava mais alto, mais forte e ameaçador vendo o amigo alí em perigo, tinha que fazer algo e rápido. Mordeu com ainda mais força o pescoço do Ogro que a arremessou pra onde ela queria, infelizmente batendo as costas, ainda que estivesse ferida se levantou e pegou a lâmina, ou melhor o tubo sem cor por estar desativado. Correu até Leo e jogou pro mesmo antes e ser atacada novamente pelo Ogro, os olhos flamejantes da loba e do submundano se encaravam como se esperassem um movimento pra atacar, Ay sentia o sangue do outro em sua boca e ela não gostava muito da sensação mas não importava, precisava mata-lo, fazê-lo pagar pelo crime que cometeu. Em uma pequena fração de segundos a lobisomem atacava novamente, usando toda energia e força que ainda tinha, tentando gravar as garras no peito do Ogro e machuca-lo com precisão, ferindo e até mesmo rasgando a pele do unseelie.

The Fierce and the Blood Bather || Leo & Aylla


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xyllxxd
7 years ago

leonid-zherdev:

Leo ouvia o mesmo barulho que Aylla vindo do andar superior, ao menos estavam no interior da casa, já seria surpresa o suficiente para o ogro e a paciência de Leo havia se esvaído completamente com o atendente Warlock preconceituoso e ao ver a cabeça do juiz empalhada daquela maneira na oficina do monstro. Era mais do que hora de mostrar para aquele vilão como é que os mocinhos lutavam. Vendo que Aylla estava afetada pelo cheiro do local, ele a segurava pelos ombros - Não… calma - dizia olhando para o andar de cima - Se você lutar assim ele só vai ter a vantagem, use isso - Leo sacava um pequeno lenço grosso no bolso de sua jaqueta com a mão que não pegava fogo e o colocava sobre o nariz e a boca de Aylla - Segura assim, vai te ajudar a sentir menos os cheiros. Eu tenho uma conversa com o nosso colega - dizia fechando o punho flamejante com uma expressão séria no rosto, antes de subir com vigor a escada, sumindo no andar de cima

Aylla de onde ela estava, poderia ouvir uma batida forte contra uma superfície de madeira, provavelmente Leo abrindo uma porta na base da porrada e então um grunhido grosso que mesmo de longe era perceptível a raiva e o perigo de tal som. Um grito de Leo de batalha era dado e então baques surdos eram ouvidos, alguns sons como se fosse de fogo fritando pele e então um baque maior, que parecia vir agora do teto da sala e então outro mais alto, junto de sons de madeira estalando. Por fim, mais um baque, esse estrondoso, que vinha junto com o teto da sala sendo estourado pelas costas do Shadowhunter, que atravessava o teto, caindo em cima do sistema de som que havia ali. Do aparelho, começava a tocar uma musica. Quando o Ogro havia quebrado o teto com Leo, uma poeira branca havia se espalhado pelo ar, serragem com poeira, provavelmente, dificultando a visão no local. Leo estava bem, porém, apesar de ferido, ele se arrastava sem ar, tossindo, o fogo em sua mão desaparecendo. - Aylla…. Ele não tá de bom humor - dizia com um pouco de dificuldades, assim que o Unseelie caia pelo buraco, urrando na direção da lobisomem

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Tentava com todas as forças apenas focar nos olhos azuis de Leo, tentando manter o foco em qualquer coisa que não fosse aquele cheiro e graças ao anjo o amigo tinha um lenço, - Acho que acabou de salvar minha vida - sussurrou, colocando a mão sobre o pano e deixando que o amigo tirasse a dele - Obrigada - Ay sentia o coração um pouco acelerado, o Ogro tinha feito um grande estrago no juiz e ela não queria que isso acontecesse com o shadowhunter, precisavam detê-lo e era o que fariam. Os sons eram amplos e ela tinha noção de tudo que acontecia sem nem mesmo ver, era uma vantagem, estava se estabilizando enquanto esperava sua deixa pra agir.

Aylla via a poeira do teto cair e ela sabia que a coisa lá em cima estava feia, deu um passo para trás saindo da zona de perigo, podia ouvir o ranger do teto e não se surpreendeu quando o amigo caiu, a musica quase dando um ar cômico. - Leo?! - ela gritou um pouco em desespero sem conseguir ver direito com a poeira e tentando de forma falha se aproximar do mesmo, infelizmente não pode fazer nada a não ser tentar fugir quando o Ogro caiu, o baque forte e alto do seu peso contra o chão e ela escutava os passos mais altos e sabia que viam em sua direção. - Vou tentar ganhar tempo - disse em passos rápidos para ganhar tempo de se transformar, tirando a roupa novamente. - Tó começando a odiar isso, aúuuuu - uivava antes de parar de correr e se virar indo de encontro com o Unseelie, arranhando e perfurando fundo na pele do Ogro com as garras, não demorando a ser arremessada pelo mesmo, dessa vez tentando pegar equilíbrio e cair sem se ferir, um rosnado ainda mais firme e alto escapando da loba que fitava o homem com raiva, os olhos pegando em chamas verdes antes de avançar novamente, agarrando com as pressas em seu pescoço, forte o bastante para ouvi-lo gemer de dor, o som de fundo parecia a deixar mais confiante, afinal o bem sempre vencia, os mocinhos sempre venciam os vilões daquela vez não seria diferente, ela acreditava nisso com cada pedaço de sua alma e cada molécula de seu corpo, porque... that's the way I like it and I never get bored.

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The Fierce and the Blood Bather || Leo & Aylla


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xyllxxd
7 years ago

nikxivanovitch:

“Acha que eu vou contar a ele? É melhor esperar para ver a reação dele quando ver tudo isso.”

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“Não é por que ele não faz que não gosta, as vezes tudo o que precisamos é de um empurrão para fazer algo diferente da nossa rotina. Não deveria, se está fazendo algo que vem do seu coração, tenho certeza que ele ira apreciar sua atitude.” ele sabia que eles trabalhavam junto antes da ruiva ser transformada, Kaspar se culpava por isso, ele sabia mas eram poucas informações sobre a ruiva a sua frente para julgar qualquer coisa vinda dela. A outra parecia conhecer o mundano muito bem, por isso Nik achava que ela não deveria estar tão preocupada com isso. Ele se sentou na cama ao lado dela e olhou para a outra por um instante antes de falar. “ Posso, além do que não acho que você vai terminar se não tiver ajuda.” ele piscou para a ruiva e pegou os enfeites na mão, tirou os sapatos e subiu na cama  afixando os mesmos nos locais que ela lhe indicava. “ Assim está bom?” ele perguntou ao apontar os que havia colocado. Ele ergueu a sobrancelha. Bem o enclave estava dando uma festa de natal como fazia todos os anos, em uma escala, quão ruim seria se ele levasse uma submundana como companhia? “ Eu tenho uma festa pra ir hoje daqui a algumas horas, se você não tiver nada pra fazer poderia me acompanhar.” ele disse passando a mão na nuca. “ Muito tempo mas eu conheço ele  desde que ele tinha dez anos mas não acho que seja tão próximo dele quanto você.”  a única coisa que sabia com certeza era a vontade do outro de ascender. “ Me dê mais alguns para acelerar o processo.” ele balançou a cabeça  como se aquilo respondesse aquela pergunta. “ Nada de errado com você, so estou curioso com uma coisa. Como conseguiu entrar aqui?”

“Muito obrigada, você pode me dizer depois como foi a reação dele?” Aylla moveu os ombros um pouco animada, algo que era totalmente notável pelo grande sorriso presente em sua boca. “Obrigada, normalmente eu não sigo muito bem meu coração, ele sempre me mente em encrencas” ela estava feliz realmente por alguém ali lhe incentivar de alguma forma. “Mas se ele não gostar acho que vou acabar matando ele” brincou, conhecia bem Kaspar e sabia que ele não recusaria um presente seu, aquela era sua forma de mostrar pra ele que estava tudo bem, que ela estava feliz e que queria que ele continuasse fazendo parte da sua vida. “Eu posso fazer tudo que eu quiser e é bom saber que quando alguém me diz o contrario eu provo que estão errados” ela dizia semicerrando os olhos, virando o corpo para poder olhar Nik melhor, os olhos passeando pelas runas. “Mas eu realmente quero que fique e me ajude, pretendo aproveitar a noite e você é meio que minha passagem pra isso se tornar realidade” disse deixando uma pequena risada escapar com a piscadela do outro. “Você está sendo muito gentil em me ajudar, de verdade” as orbes verdes acompanhavam a tentativa do mesmo de colocar os enfeites. “Sim, só um pouco mais pra cá” pediu se levantando sobre a cama e moveu o braço do mesmo pra onde ele devia colocar os enfeites. “Serio? Eu estou totalmente livre, então eu adoraria” disse não entendendo bem porque ficou nervosa, talvez fosse porque a festa era de shadowhunters e bom ela era uma loba, nem todos a receberiam bem, de qualquer forma não importava, ela pelo menos estaria ao lado de alguém que gostava da sua companhia. “Nossa, bom eu não sei bem mas a gente simplesmente se tornou amigos, como se fosse algo natural sabe? Eu diria que ele é meu parabatai se fossemos shadowhunters” ela suspirava pensando que aquela seria uma ótima realidade alternativa. “Acho que eu entendo porque ele não é tão próximo a você, ele poderia se sentir atraído”  brincou, não era cega e o outro não devia ser tolo, ele era bonito. “Aqui.” Ela entregou mais alguns enfeites e mordeu o lábio inferior com a pergunta, não sabia se era errado ela entrar sem permissão daquela forma. “Eu sou amiga do Leo, sei que ele é seu parabatai e bom ele é o líder, eu falei o que queria fazer então ele meio que me deu permissão pra vim hoje, agora você é mais um que sabe”

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Make a wish || Aylla & Nikolaj


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xyllxxd
7 years ago
Aquela é KATHERINE MCNAMARA? Não, Acho Que Se Enganou. O Nome Dela é AYLLA XERAZADE, Tem 25 ANOS E

Aquela é KATHERINE MCNAMARA? Não, acho que se enganou. O nome dela é AYLLA XERAZADE, tem 25 ANOS e é uma LOBISOMEM. Dizem que ele é CARISMÁTICA e ALTRUÍSTA mas também é TEIMOSA e INCONSEQUENTE. Atualmente encontra-se indisponível.

Aquela é KATHERINE MCNAMARA? Não, Acho Que Se Enganou. O Nome Dela é AYLLA XERAZADE, Tem 25 ANOS E

Em uma das noites de inverno em Moscou nascia a pequena Xerazade, as ruas interditadas pela neve dificultou o parto e a Sheth tinha que fazer o trabalho mais difícil de sua vida, conceber sua filha. A pele tão pálida quanto os flocos que caiam do lado de fora da casa, os fios tão vibrantes como o sol e os olhos esses ele reconheceria em qualquer lugar, eram os olhos de Juliette, o amor de sua vida. O nome escolhido com cuidado, significa “luz da lua” pois a mesma nascera a madrugada e aquela noite a lua não brilhavam no céu e era como se Aylla fosse agora o ser que iluminava suas vidas, se eles soubessem que aquela escolha se encaixaria perfeitamente com a mesma em alguns anos, infelizmente não da melhor forma.

A garota crescia sem irmãos, Juliette tinha problemas pra engravidar e ter tido a ruiva já tinha sido um grande sonho pra mesma. O amor era presente em tudo naquela família, mesmo com todas as ocupações dos pais no trabalho como médicos, Aylla achava fantástico como os dois salvavam vidas pelo menos até um suposto massacre no Moscow Hospitalization Service onde os mesmos trabalhavam. A historia contada era que um dos pacientes surtara e acabou matando algumas das pessoas presentes no local, mas a mulher nunca aceitou aquela versão.

Anos dedicados a ingressar na policia como detetive, no começo pra descobrir a verdade sobre os casos mas acabou se apaixonando pelo trabalho. Mas neste conto finais felizes não existem, em um dos últimos turnos pra achar um assassino ela achara junto aquele que matara seus pais e sua moral era afetada, ela o queria morto, queria que pagasse mas não esperava que este se tornasse um monstro, um lobo gigante e mesmo que seus passos fosse rápidos ele a alcançara causando um aranham profundo em sua barriga, uma cicatriz que nunca sumiria. Um tiro e o mesmo caia ao seu lado, poderia ter morrido aquela noite, não só pela falta de sangue mas por hipotermia, por algum milagre seu corpo se recuperou rapidamente mas com isso veio consequências.

Primeiro os olhos, as vezes eles brilhavam em um tom verde cintilante, machucados cicatrizavam em segundos e tudo se agravou quando na noite de lua cheia, garras e dentes sugiram, estava em desespero quando o líder da matilha de lobisomens a encontrou e a salvou de cometer vários assassinatos, ainda sem o controle de seus poderes. Para o bem de todos pediu licença no trabalho e passou a ficar no Burguer Heroes para poder se sustentar, além de passar a morar no quartel dos lobos e se dedicar a descobrir tudo por esse mundo novo que ela pertencia, era louca mas estava fascinada.

PLAYER: Char


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xyllxxd
7 years ago

Aka Nick & Monroe version...

Shane :)) ♥

Shane :)) ♥


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xyllxxd
7 years ago

Aylla não gostava de estar naquele lugar, se sentia desconfortável e uma parte sua sentia pena daquelas pessoas, ela sabia que nem todas estavam alí por que queriam mas era tão ruim, tão ruim que ela não entendia como alguém poderia viver daquela forma, sinceramente ela tinha sorte, sim não foi uma vida fácil e não seria mas não se tratava disso realmente, ela teve pais que a amava, teve carinho, todo o apoio do mundo e amigos que poderia levar pro resto da vida, em sua memória pelo menos. - Sem sentimentos, por favor, só desligue - Murmurava pra si mesmo e então podia abrir os olhos novamente, ela não gostava de apagar sua humanidade mas tornaria o trabalho mais fácil.

Deixou que Leonid entrasse e fizesse o que tinha que fazer, ela estava mais como um suporte, era nova em casos de submundanos então preferia que fosse assim. - Eu vou dar uma olhada lá em cima - Sussurou quase apenas movendo os lábios, em passos calmos e lentos para não fazer barulho, afinal a escada estava tão decadente que rangia mesmo com todo cuidado que tinha. Sem demorar muito chegava ao corredor, erguia a arma na altura do ombro e apontava para a primeira porta, por sorte ou não, não havia ninguém, respirou fundo sentido o peso do nervosismo apertar seu coração. Não havia nada alí de interessante, o quarto tinha vários entulhos e... um grito escapou dos lábios da mesma ainda que abafado pela mão livre, do nada sair algumas ratazanas e não que fosse fresca mas ela estava com muita adrenalina e qualquer barulho a perturbava. Esperava que Leo não tivesse escutado ou até mesmo o Ogro. Tratou de ir aos outros quarto, neste tinha um mural, cheio de fotos e era até um pouco impressionante para toda a bagunça alí, a ruiva chegava mais perto e podia ver que eram fotos do juíz, alguns jornais e documentos de um caso. Pressionou os lábios antes de descer o mais rápido possível para falar com o shadowhunter, se esbarrando com o mesmo. - Desculpa, bom eu achei algumas coisas estranhas lá em cima, pode nós dar pista do que está acontecendo, o motivo do assassinato apesar de eu não achar que isso vá mudar algo - Encolheu os ombros a feição se tornando um tanto horrorizada, ela não conseguia entender porque tanto ódio, porque ser tão monstruoso. - Eu... eu preciso de um tempo - Balbuciou se afastando, ela sentia que ia vomitar e provavelmente o faria, se não tivesse escutado um barulho vindo do segundo andar. - Temos... temos que subir eu não olhei tudo - Murmurou tentando se recompor.

The Fierce and the Blood Bather || Leo & Aylla

xyllxxd:

Aylla tentava conter a risada levando a mão a boca, não achava que o amigo ficaria tão embaraçado, ela tinha que parar de fazer isso… até parece, estava no sangue, era alguém livre demais e não podia deixar de ressaltar que gostava de causar aqueles efeitos, fazia tempo que não conhecia alguém assim, algo que parecia despertar algum tipo de cuidado com o outro, Leo precisava aprender um pouco mais sobre a vida, não precisa ser tão cauteloso com ela. - Não tem problema olhar, não vou te bater - Movia as pernas de forma descontraída, as vezes era melhor ser assim do que a polícia seria, aqueles casos eram exaustantes e nada melhor que algum tipo de “distração” não prejudicial. - Que bom, não gostaria de te ver machucado por minha causa - Dizia com um certo pequeno sorriso, havia um peso em suas palavras, odiava ser a causa de algo ruim e não estava acostumada a ter aquela atenção, proteção, tinha passado a vida tendo que se cuidar sozinha, tinha se acostumado a ser assim e agora com Leonid a ajudando, bom teria que se acostumar. Sacudia a cabeça distraída com os pensamentos e então pegava a calça com um sorriso sem graça, a vida na alcatéia estava a deixando desacostumada, até porque as outras espécies não aceitavam tão fácil toda aquela liberdade e vida mais “selvagem” e descontraída, lobos eram intensos de todas as formas então as vezes eram um pouco desajeitados quando se tratava de controle, não sabiam a hora de parar. De qualquer forma Ay tinha entendido o recado silencioso do outro e assim que o mesmo virava vestia a outra peça de roupa, arrumando o resto dos acessórios como a arma que voltava a ficar no suporte em sua coxa. - O que tá olhando? - Resmugava semicerrando os olhos e rosnando pro feiticeiro, certo gostava de olhos sobre si mas não quando estes tinha algum tipo de repúdio, não conseguia entender aquele tipo de pessoa, o pior era que aquilo havia em seus dois mundos, os do mundanos e os da sombras, era horrível saber que o preconceito estava tão presente nos humanos daquela forma, a vida se tratava de mais do que apenas rótulos, pelo menos para a ruiva.

De fundo era possível escutar algumas tosses, aquela insinuação foi um tanto inesperada e a detetive havia se engasgado com o próprio ar. - Como é? - o tom fora um pouco mais alto, incrédula com o warlock, talvez passar aquele tempo com Leonid a fez esquecer dos preconceitos que havia até mesmo nos submundanos, qual era o problema de um shadowhunter andar com uma loba? Ela estava um pouco embaraçada pelo simples motivo de que não tinha boas recordações de quando era chamada daquela forma por alguém mas pior ainda por alguém achar que era errado ela se envolver com alguém que não era da sua espécie, por acaso a existência do amor implicava com um DNA? Porque ela tinha sangue de demônio e ele de anjo? Aylla podia explodir de raiva como de costume, suas respiração estava acelerada junto com os batimentos e ela segurou com toda a força os punhos para não mata aquele desgraçado, provavelmente a única coisa que a acalmou foi a risada de Leo, ela sentia um alívio tremendo por ele ter levado aquilo de alguma forma como uma brincadeirinha. - Namorada? Acho que ele não é tão sortudo assim - Relaxava o corpo se jogando contra a parede com cuidado, ela era cabeça quente e sorte que o amigo não tinha perdido o juízo também, afinal porque levar as coisas tão a sério? Aquilo nunca aconteceria mesmo, não exatamente porque Leonid não poderia lhe conquistar de alguma forma, ele era muitas coisas que ela gostava mas relacionamentos tão fortes não era algo que ela queria agora, Aylla se entregava de corpo e alma aquelas coisas e agora como lobo podia ser bem pior. Respirou fundo apenas observando a cena a sua frente com um pouco de animação, Leonid sabia ameaçar alguém fácil, ela por outro lado precisava de um pouco mais, afinal ela conseguiu por medo em alguém? Riu fraco com os próprios pensamentos antes de sentir o celular vibrar no bolso e verificar que era um dos parceiros de polícia. - Eu vou deixar os dois homens resolverem isso, se precisar só chamar amorzinho - Ela dava dois tapinhas no ombro do shadowhunter e ria brincando com a ideia absurda do feiticeiro então ia para fora, atendendo a chamada para saber se tinham novidades, nada que ela já não soubesse.

Assim que Leo saia da loja ela pegava o papel com o endereço escrito, um sorriso de deboche se formando em seus lábios porque era bem a cara de um Ogro viver em um lugar tão ruim como aquele, ela sentia o estômago protestar só de lembrar do cheiro que o homem tinha. - Sei exatamente onde é mas… - Ela se afastava um pouco com certa malícia e balançava a chave que havia pego sem permissão do mesmo, as mãos eram delicadas o bastante para passarem despercebidas pelo toque, bom pelo menos quando controlava a temperatura quente que tinha. - Eu dirijo - Deu de ombros, esperando que o outro não ficasse irritado e se ficasse bom seria só uma vez. Em poucos minutos, talvez por dirigir mais rápido do que devia, era uma ótima motorista e sabia disso mas as vezes precisava ser precisa e rápida em perseguições. Assim que chegavam ao local, parava um pouco distante, poderiam ter uma boa visão do local e tinham a vantagem de pegar o assassino de surpresa. - Precisamos verificar o perímetro, vamos nos separar, se precisar de ajuda tenta me chamar - Dizia não como uma ordem mas uma aviso então saindo do carro, a mão no revólver e os olhos mais fixos em qualquer movimento, precisaria se concentrar um pouco mais daquela vez, deixar seus instintos a frente. Ela ia na frente parando na porta e sussurava apontando pra Leo entrar. - Primeiro as damas. -

Leo ria, negando com a cabeça quando Aylla pegava as suas chaves, de fato não havia percebido, estava intenso demais depois da ação que havia ocorrido dentro do Baú do Caçador, mas também, não protestou de nenhuma maneira, se ela sabia como chegar no local é o que importava, afinal o carro era do instituto e não seu - Sem problemas, sem problemas - dizia com uma risada leve, entrando logo no carro e aguardando para ser guiado ao local pela policial.

Os dois podiam observar, conforme o veículo cruzava as ruas de Moscow, a paisagem ia se alterando, a cidade antiga ficava para trás e partiam para as periferias, o que cresceu em volta, mais aberto mais espaçado e muitas vezes, mais sujo. Os minutos se passaram, as rodas rodaram e a dupla havia chegado em seu destino, um dos piores bairros para se viver em Moscow inteira, Golyanovo. Descendo do veículo já viam mendigos, prostitutas, drogados, basicamente o pior tipo de gente da cidade, eram mundanos e Downworlders, em plena luz do dia, numa cena surreal. Os dois ignoravam as figuras, assim como essas pareciam ignora-los, mesmo em se tratar de uma ruiva com cachos em fogo e um caçador da sombras coberto de Runas

-Pensei que nunca ia dizer - respondia sorrindo para Aylla, entrando na brincadeira, enquanto desenhava uma runa na mão, “Anti-Fogo” e então “Fogo”, as ativando nessa ordem, fazendo com que a mão direita se tornasse uma bola de fogo. Tocando a maçaneta, ele derretia o trinco da porta e a abria lentamente, entrando logo em seguida. Punho fechado, instintos a postos, ele passava pela sala. A casa do ogro parecia realmente um pântano, por fora, no jardim, havia um vazamento do esgoto, deixando o gramado molhado e fedorento, a cara em si, de madeira velha e carcomida parecia quase metade de um tronco de árvore deformada no meio da vizinhança e dentro dela, se por fora já não fosse bonito, era pior ainda, com um cheiro podrido, as janelas velhas cobertas por cortinas sujas e rasgadas, os móveis cobertos de poeira, resto de comida e outras substâncias não identificáveis a primeira vista. Leo continuava a andar, olhando atentamente, após a sala, a cozinha estava vazia também, havia uma pilha de ossos num canto, de tantas formas e tamanho que pareciam até ser humanos ou de qualquer animal, restos de carne podre, lixo e muitas moscas por todos os cantos. O seguinte comodo que ele passava parecia ser uma oficina completa com instrumentos primitivos, como se tivessem sido feitos alí mesmo de madeira e pedras lascadas, além de dentes de animais, inclusive sobre a bancada havia algo esférico sobre um pedestal, iluminando com a mão em chamas Leo identificava o objeto, era a cabeça do Juiz,coma  expressão de desespero e dor ainda estampado no rosto sujo de sangue e outras impurezas que lembravam as que haviam no local. No pedestal havia apenas uma palavra “inimigo”, um claro sinal do que poderia acontecer se falhassem. Leo deu meia volta, passou pelos outros dois cômodos que haviam ali, ao menos no primeiro andar e estavam sem nada, se não alguns caixotes e outros moveis sujos e um banheiro imundo e nojento demais para se descrever com palavras. Leo se aproximava de Aylla novamente -Primeiro andar limpo, mas achei a cabeça do Juiz. Ele…empalhou ela - dizia desconfortável

The Fierce And The Blood Bather || Leo & Aylla

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xyllxxd
7 years ago

leonid-zherdev:

Leo observava a lobisomem e reconhecendo os mesmos sinais animalescos que um Lobo faria, viu logo que a amiga estava bem, a deixando ir de seus braços em direção as roupas. Sabendo exatamente o que aquilo significava, ele olhava para o lado e cobria a visão da região de onde Aylla estava com a palma da mão, um pouco embaraçado, só ouvindo os sons da transformação retrocedendo. Quando ele ouvia a pergunta de Aylla, ele olhava para mesma, para se deparar com a ruiva ainda só de camiseta, ficando instantaneamente corado - Si… Sim, estou… - dizia olhando para o lado, tentando, sem sucesso, parecer descontraído. Ele aceitava o auxilio dela se levantando, tentando evitar olhar para as pernas, muito brancas, da policial, com medo de ser rude. Era quase como instinto, ele alcançava a calça da amiga jogada e entregava para a mesma com um sorriso um pouco sem graça, sem falar nada, antes de se virar para o Warlock que estava guardando a seção restrita, pigarreando para voltar a soar sério - Muito bem, posso saber quem era aquele cliente? - dizia em um tom um pouco impaciente -Ele é procurado por matar u–

-Aqui não somos delatores, caçador! - cortava o Warlock de forma ríspida, expressão de nojo ao rosto - Que você e a sua namorada lobisomem se virem com os seus problemas em outro lugar!

Leo levantava as sobrancelhas com uma expressão formada de incrédulo com as palavras do Warlock. Ele olhava do feiticeiro para Aylla, com a mesma expressão, começando a rir - É mole? - ele continuava a rir, olhando de volta para o Warlock e então se virava, ainda rindo, na direção de Aylla, rindo até que ele percebia que o Warlock estava achando aquela situação muito embaraçosa. Aproveitando-se da oportunidade, Leo virava violentamente, ainda se valendo da runa de velocidade, levantando o feiticeiro com o colarinho e o empurrando até a parede mais próxima, fazendo as costas do mesmo bater com força -Escute aqui, amigo, não estamos aqui para resolver nenhum problema nosso, mas de todo mundo aqui - A voz de Leo era firme, tinha um tom de ameaça, mas não chegava a ser um grito, era possível ver a presença e a autoridade do mesmo em seu ato - Aquele que acabou de destruir a sua droga de loja é um ser procurado pela polícia mundana… Quer mundanos se enfiando na sua loja?

O Warlock havia ficado estarrecido com o ato de Leo e agora estava quase em choque, olhos arregalados, em completo silêncio, perdido, sorte do mesmo, Leo não era do tipo normal de Shadowhunter, o tipo normal já teria enfiado uma lâmina serafim na barriga daquele downworlder, mas ele havia mexido onde não devia, o feiticeiro não estava auxiliando em algo contra o unseelie Ogro que havia acabado de machucar Aylla e ainda estava criticando os dois de forma racista… Leo havia ficado nervoso. 

-E… Eu… - tentava responder algo o Warlock, balbuciando em terror

-”E… Eu…” - parodiou Leo, antes de jogar o feiticeiro em cima de uma das prateleiras viradas pelo Ogro e afundava a cara deste no conteúdo de um frasco, que havia quebrado, tendo é claro a certeza que não havia nenhum caco de vidro ali, mas só o conteúdo - Como vai explicar pra polícia mundana essas coisas? Ahn? Acha que eles sabem o que raios é “Bile de Leopardo”? “Fígado de baleia”? Vai falar o que, que isso aqui é a droga de uma loja de especiarias!? - Leo virava o feiticeiro para cima, para que olhasse para ele, se deparando com o mesmo em pleno pavor… E… urinando em sua calça

-Ok… eu… Eu Falo! - dizia quase chorando o feiticeiro que momentos antes estava agindo daquela forma egocêntrica

Leo e Aylla saiam da loja um tempo depois, um papel com um endereço anotado por Leo, ele entregava para a lobisomem - Muito bem… reconhece esse endereço? De acordo com o nosso amigo ai - dizia apontando para a loja - É a casa do nosso “homem”

Leonid-zherdev:

Aylla tentava conter a risada levando a mão a boca, não achava que o amigo ficaria tão embaraçado, ela tinha que parar de fazer isso… até parece, estava no sangue, era alguém livre demais e não podia deixar de ressaltar que gostava de causar aqueles efeitos, fazia tempo que não conhecia alguém assim, algo que parecia despertar algum tipo de cuidado com o outro, Leo precisava aprender um pouco mais sobre a vida, não precisa ser tão cauteloso com ela. - Não tem problema olhar, não vou te bater - Movia as pernas de forma descontraída, as vezes era melhor ser assim do que a polícia seria, aqueles casos eram exaustantes e nada melhor que algum tipo de “distração” não prejudicial. - Que bom, não gostaria de te ver machucado por minha causa - Dizia com um certo pequeno sorriso, havia um peso em suas palavras, odiava ser a causa de algo ruim e não estava acostumada a ter aquela atenção, proteção, tinha passado a vida tendo que se cuidar sozinha, tinha se acostumado a ser assim e agora com Leonid a ajudando, bom teria que se acostumar. Sacudia a cabeça distraída com os pensamentos e então pegava a calça com um sorriso sem graça, a vida na alcatéia estava a deixando desacostumada, até porque as outras espécies não aceitavam tão fácil toda aquela liberdade e vida mais “selvagem” e descontraída, lobos eram intensos de todas as formas então as vezes eram um pouco desajeitados quando se tratava de controle, não sabiam a hora de parar. De qualquer forma Ay tinha entendido o recado silencioso do outro e assim que o mesmo virava vestia a outra peça de roupa, arrumando o resto dos acessórios como a arma que voltava a ficar no suporte em sua coxa. - O que tá olhando? - Resmugava semicerrando os olhos e rosnando pro feiticeiro, certo gostava de olhos sobre si mas não quando estes tinha algum tipo de repúdio, não conseguia entender aquele tipo de pessoa, o pior era que aquilo havia em seus dois mundos, os do mundanos e os da sombras, era horrível saber que o preconceito estava tão presente nos humanos daquela forma, a vida se tratava de mais do que apenas rótulos, pelo menos para a ruiva.

De fundo era possível escutar algumas tosses, aquela insinuação foi um tanto inesperada e a detetive havia se engasgado com o próprio ar. - Como é? - o tom fora um pouco mais alto, incrédula com o warlock, talvez passar aquele tempo com Leonid a fez esquecer dos preconceitos que havia até mesmo nos submundanos, qual era o problema de um shadowhunter andar com uma loba? Ela estava um pouco embaraçada pelo simples motivo de que não tinha boas recordações de quando era chamada daquela forma por alguém mas pior ainda por alguém achar que era errado ela se envolver com alguém que não era da sua espécie, por acaso a existência do amor implicava com um DNA? Porque ela tinha sangue de demônio e ele de anjo? Aylla podia explodir de raiva como de costume, suas respiração estava acelerada junto com os batimentos e ela segurou com toda a força os punhos para não mata aquele desgraçado, provavelmente a única coisa que a acalmou foi a risada de Leo, ela sentia um alívio tremendo por ele ter levado aquilo de alguma forma como uma brincadeirinha. - Namorada? Acho que ele não é tão sortudo assim - Relaxava o corpo se jogando contra a parede com cuidado, ela era cabeça quente e sorte que o amigo não tinha perdido o juízo também, afinal porque levar as coisas tão a sério? Aquilo nunca aconteceria mesmo, não exatamente porque Leonid não poderia lhe conquistar de alguma forma, ele era muitas coisas que ela gostava mas relacionamentos tão fortes não era algo que ela queria agora, Aylla se entregava de corpo e alma aquelas coisas e agora como lobo podia ser bem pior. Respirou fundo apenas observando a cena a sua frente com um pouco de animação, Leonid sabia ameaçar alguém fácil, ela por outro lado precisava de um pouco mais, afinal ela conseguiu por medo em alguém? Riu fraco com os próprios pensamentos antes de sentir o celular vibrar no bolso e verificar que era um dos parceiros de polícia. - Eu vou deixar os dois homens resolverem isso, se precisar só chamar amorzinho - Ela dava dois tapinhas no ombro do shadowhunter e ria brincando com a ideia absurda do feiticeiro então ia para fora, atendendo a chamada para saber se tinham novidades, nada que ela já não soubesse.

Assim que Leo saia da loja ela pegava o papel com o endereço escrito, um sorriso de deboche se formando em seus lábios porque era bem a cara de um Ogro viver em um lugar tão ruim como aquele, ela sentia o estômago protestar só de lembrar do cheiro que o homem tinha. - Sei exatamente onde é mas… - Ela se afastava um pouco com certa malícia e balançava a chave que havia pego sem permissão do mesmo, as mãos eram delicadas o bastante para passarem despercebidas pelo toque, bom pelo menos quando controlava a temperatura quente que tinha. - Eu dirijo - Deu de ombros, esperando que o outro não ficasse irritado e se ficasse bom seria só uma vez. Em poucos minutos, talvez por dirigir mais rápido do que devia, era uma ótima motorista e sabia disso mas as vezes precisava ser precisa e rápida em perseguições. Assim que chegavam ao local, parava um pouco distante, poderiam ter uma boa visão do local e tinham a vantagem de pegar o assassino de surpresa. - Precisamos verificar o perímetro, vamos nos separar, se precisar de ajuda tenta me chamar - Dizia não como uma ordem mas uma aviso então saindo do carro, a mão no revólver e os olhos mais fixos em qualquer movimento, precisaria se concentrar um pouco mais daquela vez, deixar seus instintos a frente. Ela ia na frente parando na porta e sussurava apontando pra Leo entrar. - Primeiro as damas. -

The Fierce and the Blood Bather || Leo & Aylla


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xyllxxd
7 years ago

xblessedxbe:

leonid-zherdev:

-Vovô! Vovô! - dizia um garoto que corria pela pequena e rustica, mas aconchegante cabana, em direção ao seu avô, um senhor de cabelos brancos e óculos redondos

-Meu pequeno Bóris, o que foi? - dizia alcançando o garoto e o pegando no colo com um sorriso que só um amável avô poderia ter

-O senhor me prometeu ler uma história de natal! - protestava o pequeno, apesar que não aparentava estar chateado, estava muito mais animado pela história que seria contada pelo seu avô

-Prometi, não foi? Melhor eu cumprir então - respondia o avô, mantendo o mesmo sorriso, deixando de lado o trabalho de marcenaria que ele realizava, para levar o seu neto até a sala daquela casa, a sua casa. 

A sala, pequena, ainda conseguia comportar uma lareira, acesa para aquecer aqueles russos no tempo de frio que fazia, assim como uma árvore de natal decorada atenciosamente com enfeites de vidro e madeira, além de luzes que brilhavam como pequenas estrelas coloridas. O Avô se sentava numa poltrona, deixando o neto permanecer sentado em sua coxa, enquanto alcançava um livro do lado do seu acento, era um livro velho, daqueles que tem as páginas costuradas, capa marrom de couro e paginas amareladas pela idade

-Hoje vou te contar uma história de natal muito mais do que especial, Bóris

Os olhos do garoto brilhavam ao ouvir aquilo, estava muito ancioso

-Hoje vou te contar como um Shadowhunter, uma Warlock ( @xblessedxbe ) e uma Lobisomem ( @xyllxxd ) salvaram o natal - dizia abrindo o livro, começando a ler

Era uma manha fria na véspera de natal em Moscou. Havia nevado na noite anterior, então mais uma vez seria um natal branco. As crianças da cidade inteira estavam ansiosas pela data,pelos… Presentes, afinal, que criança não gosta de ganhar algo? Havia por acaso alguma criança que não ganhava algo? Bom, havia uma, mas que havia deixado de ser uma criança por muito tempo, mas que de sua família, nunca havia ganhado presente algum, alguém cuja as memórias de festas foram todas com aquele que ele chamou de mestre por anos. Leonid estava sentado na beirada da cobertura de um dos prédios de Moscow, tomava um copo de café de uma dessas lojas que vendia para viagem, enquanto olhava lá para baixo, para um pequeno parque público, para as crianças que jogavam bolas de neve umas nas outras, construíam bonecos, faziam anjos da neve, elas nem imaginavam o que acontecia na cidade, faziam meses, mas Lilith ainda estava a solta e ninguém havia conseguido uma pista sequer sobre o paradeiro da mesma, pelo menos até ali. Leo se sentia não só culpado, como angustiado, sedento por justiça e atividade, mas não sabia mais o que fazer. Leo terminava o café e amassava o copo na mão, ainda sério, continuava a pensar nos seus problemas

Infelizmente, ele não estava a vendo, mas entre as árvores do parque onde as crianças brincavam, um par de olhos brilhavam laranja como brasas, enquanto observava as crianças sem ser notado somente esperando uma chance, uma oportunidade de fazer aquilo que queria fazer

Xblessedxbe:

As coisas estavam mais calmas em Moscou mas isso não significava que tudo estava tranquilo de fato, só por que não viam não queria dizer que tudo ia ser mais simples e fácil. Lilith ainda estava solta e desde o Halloween nada sabiam dela, o que deixava Morrigan bem mais agitadas do que o normal. Embora a viagem com Guilhermo para o Caribe tivesse a relaxado e a reconectado com uma parte dela que estava voltando a tona agora, havia muito tempo que ela não ia a sua casa original e ter feito isso em uma viagem a deixou em paz, embora não soubesse o motivo de não ter feito isso antes. Agora já era natal e ela apesar de estar inquieta, havia uma aura de paz em seu  interior que antes não tinha acesso, ela preparou então dois presentes um para Aylla que havia aparecido em sua vida de repente e ela havia acolhido e outro para Leonid um amigo que havia aparecido em sua vida depois de algo muito ruim que havia acontecido com ela e com o coven. Havia pedido que ambos a encontrassem no parque, a cidade estava completamente enfeitada e colorida, havia neve caindo ao chão, logo tudo estaria coberto e perfeito, embora já estivesse acostumado ao clima frio da Russia, agora sentia falta do calor de seu povo, mas precisavam mais dela ali do que em Nassau e ela sabia bem disso. Não demorou a chegar ao local que havia combinado com eles.

Havia crianças ao redor brincando e não pode deixar de reparar na felicidade de todos. Avistou Leo mas não via Aylla ainda mas se aproximou mesmo assim. - Feliz natal Leo.- disse se aproximando e tirando o presente da sacola e estendendo para ele.- A Aylla ainda não apareceu?

Xblessedxbe:

Não era apenas a data, era tudo que ela representava, as vezes era difícil mas Aylla sentia que precisava tentar, tentar apenas aproveitar o momento e tirar o melhor dele, só porque as coisas eram diferentes do seu passado não significava que eram ruins. Dessa vez ela sentia algum tipo de calmaria em seu mar turbulento talvez pelo convite que tinha recebido da sua feiticeira favorita, Morrigan havia sido mais do que ela poderia imaginar, um súplica de ajuda concedida e agora se não fosse ela não conheceria tanto do Mundo das Sombras, sem ela não teria voltado a vida normal tão rápido, mas claro outras pessoas tiveram o mesmo papel importante, Leonid era uma dessas, desde a primeira vez que se falaram, ela sabia que teria alguém com quem contar e agora ela sabia que era para qualquer coisa, desde os trabalhos a dar algumas risadas, era sempre ela que tentava ajudar e alegrar as pessoas com ele era o oposto. Então é, aquele Natal seria melhor por ter aquelas duas pessoas ao seu lado, porque agora era seus amigos e ela tinha parado de temer tanto chama-los de uma possível família, com todos os prós e contras, isso queria dizer que ela nunca os abandonaria ou esqueceria.

Tinha se atrasado alguns minutos, além de ter arrumado o quarto de Kaspar com as decorações natalinas teve que passar na delegacia, mas agora já estava apresentável. As orbes esverdeadas procuravam os dois parceiros aquela noite enquanto caminhava pelas ruas cobertas por neve e se sua pele não estivesse um pouco rodada era quase de se confundir, ela realmente queria que eles não a vissem para pegá-los de surpresa mas era um pouco difícil com aquela cabeleireira. Os lábios enfim se curvando ao avistar Mor e Leo, acelerando os passos. - Feliz Natal! - Ela dizia com um sorriso radiante dando um abraço em cada um antes de se afastar e ajeitar o vestido. - Não demorei muito né? Os policiais me prenderam na delegacia mas então… o que estão aprontando?

Xblessedxbe:

Coals Ablaze || Leo, Morrigan & Aylla


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xyllxxd
7 years ago

leonid-zherdev:

Leo ria com simpatia pela ruiva - Não sou fantastico, isso deveria ser mais comum… Inacreditável é a existência de racismos hoje em dia… Mas ao menos, eu sei que não sou o único aqui, tenho amigos que vêm isso da mesma forma… Nikolai, Violleta, Anya… Deve ter conhecido algum deles ao menos

Leo havia ido conversar com a Warlock que estava no caixa da loja, o Shadowhunter se aproximou sorridente e simpático tentando uma abordagem mais amigável, um pouco diferente do que ela deveria estar acostumada a receber, pela expressão que havia em seu rosto. as perguntas eram feitas como uma conversa, ao menos ele sabia como lidar com os assuntos profissionais como o esperado e parecia estar recebendo informações até interessantes da feiticeira, ele estava completamente imerso em seu questionamento e não percebia as ações de Aylla até que seu nome era chamado pela policial. O Shadowhunter se virava rapidamente na direção de onde o grito vinha e saia correndo para lá, para a área de ingredientes restritos, a feiticeira atrás do balcão aproveitando a situação para se abaixar atrás do mesmo. Chegando lá, Leo pisava sem querer na camiseta de Aylla, jogada no chão e ele, acompanhando a trilha de roupas com o olhar, via a lobisomem transformada, rosnando para uma figura grande e cheia, usando um sobretudo marrom surrado e sujo, tão sujo que parecia ter substâncias como sangue ou vômito seco espalhado por sua extensão. -Aylla! Calma! O que está acontecendo a– 

 Era tarde demais, a figura monstruosa já estava reagindo, assim que Leo havia entrado. Ele avançava contra os dois , como se fosse passar por cima de Aylla, mas no ultimo instante conseguia a segurar pelo foucinho e a jogar novamente contra a parede

-NÃO! - gritava Leo, rapidamente reagindo, sacando a sua estele e ativando uma runa de Velocidade, conseguindo assim alcançar e segurar Aylla ainda no ar, amortecendo a queda da mesma, mesmo que isso significasse ele bater as costas na parede

Aproveitando a situação, a figura saia correndo da loja, podendo ser ouvido do lado de fora da área de ingredientes restritos as prateleiras sendo tombadas e a porta fechada com força, era claro, ele havia fugido, mas ao menos estavam no rastro certo.

Resmungando um pouco da Dor, Leo ainda estava abraçado com a forma lupina de Aylla, tentando se recompor - Nossa… Você está bem? - perguntava para a loba. Involuntariamente, Leo havia mexido nos pelos e não tinha como deixar de notar o quanto eram macios, de uma certa forma, até tinha vontade de fazer carinho atrás da orelha de Aylla, mas não entendeu o porque - Ele nos pegou de jeito… Droga… Consegue andar?

Leonid-zherdev:

Aylla via o Ogro avançar, ela sabia que atacaria Leo então tentou para-lo avançando no calcanhar mas não conseguiu, apenas se tornou alvo do mesmo que a segurava pelo focinho tão forte que doía então com êxito mordeu a mão do mesmo mas isso não impedia de ser jogada no ar, uivava em resposta ao grito de Leo e sabia que aquilo iria doer e muito… mas não aconteceu, os olhos da loba abria assim que sentia os braços a segurar, Leonid devia ser louco mas a mesma admirava isso, era o que se fazia por amigos não é? Se fosse ele em seu lugar não pensaria duas vezes também. Infelizmente tal atitude altruísta havia deixado o criminoso escapar e a ruiva rosna por não poder fazer nada, não podia deixar Leonid alí caído, teriam que achar uma forma de encontrar o outro submundano novamente.

Não sabia dizer se era possível mas Aylla sorria mesmo transformada, talvez por achar graça dele querer conversar com ela daquele jeito. Movia as orelhas e um som manhoso escapava de seus lábios quando as mãos tocavam seu pelo, era um tanto reconfortante e não conseguiu evitar parecer gostar, aquilo era novo pra ela de qualquer modo então tentou não achar tão estranho quanto parecia. Mexia a cabeça em resposta se reerguendo de quatro, se certificando que não tinha deixado algo escapar e então tentando verificar se o amigo estava inteiro também, usando o focinho para sentir se havia se machucado e estava sangrando. Ela estão se afastava em direção as roupas e se colocava em baixo da blusa que usava para então voltar aos poucos a forma normal se cobrindo o mais rápido possível. - Precisamos ir atrás dele - Dizia com um pouco de raiva enquanto fechava a camiseta, sorte que está conseguia cobrir o necessário, pelo menos por enquanto que não colocava o resto. - Você está bem? - Estendia a mão com um pequeno sorriso. - Obrigada por pular e me segurar, acho que não estaria tão inteira sem isso. - Movia o maxilar com uma das mãos para estralar já que doía um pouco.

Leonid-zherdev:

The Fierce and the Blood Bather || Leo & Aylla


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xyllxxd
7 years ago

katrinexvampire:

Apenas uma bebida. Famosas últimas palavras para Katrine. Ela as  disse mil e uma vezes. Mil vezes, ela bebia mais do que um copo. E fazia mais. A maioria dos maiores erros de Katrine foi feita sob a influência do álcool. Mas Katrine nunca se arrependeu. Não, não fazia nada que ela não quisesse de fato. Katrine estava com saudades de uma noitada. Era adorável ser uma vampira. Ela tinha liberdade que ela não poderia ter obtido enquanto ainda humana. Mas ela havia crescido e modificado da criança de olhos arregalados e ingênuos para a mulher que ela era hoje. Talvezo contato humano evitasse o frio sentimento dentro de seu coração. A doença em seu estômago.

Tinha sido adorável ver os rostos daqueles que ainda eram humanos. Entre eles, havia uma submundana. Uma conhecida por seus encantos e boa aparência. Ambos Katrine encontrou-se vítima de não importa o quão difícil ela tentou não se sentir atraida. Então, quando ela lhe ofereceu se verem novamente, ela disse que sim.

Apenas uma bebida. Desta vez, ela quis dizer apenas uma bebida.

Era só mais uma noite, Aylla esperava não ter um chamado, as ruas de Moscow estavam mais agitadas ultimamente e a detetive não gostava muito disso, sim era seu trabalho mas se sentia uma pouco falha com toda aquela insegurança, não se tratava somente de prender monstros se tratava de não deixar eles existirem. Vestia algo um pouco melhor, um de seus vestidos que caia perfeitamente em seu corpo e então ia a um dos bares que tão gostava, sentada em uma mesa e uma cerveja na mão e… mas só isso era tão entediante, precisava de uma noite de diversão não tinha tido uma nem mesmo quando tinha tirado “férias” afinal estava preocupada em aprender a se controlar, mas agora bom isso não era um problema. Então sua opção era chamar alguém que soubesse exatamente como entreter alguém, uma certa outra ruiva e agora Aylla a espera.

Estava distraída enrolando os fios ruivos entre os dedos e deixou um sorriso brotar em seus lábios assim que avistou a mesma. - Katrine - Se levantou para comprimenta-la, os olhos percorrendo todo o corpo alheio um tanto satisfeitos, e sim, ela tinha investigado e descoberto o nome da mesma mais fácil do que esperava. - Eu realmente espero que você saiba como não deixar essa noite chata - Confessou.

drink to that - katrine + aylla


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xyllxxd
7 years ago

leonid-zherdev:

-Na verdade quer dizer “Banho de Sangue” em alemão… - dizia leo sorrindo um pouco sem graça, tirando lentamente o livro da mão da amiga - Diferente de mim, acho que Nick Grimm não tinha uma mente tão aberta… Mas não se preocupe, você não é uma monstra Ay, nenhum dos submundanos são, não é porque a visão limitada de alguém diz isso que faz ser verdade… Você - Leo apontava para Aylla - E eu - Leo apontava para si - Somos iguais, somos humanos, somos pessoas e quem te falar diferente disso, está ridiculamente errado… Ok? 

-Bo….Bom… E… eu - Leo pigarreava encarando o sorriso da ruiva tentando se manter firme, mas era difícil, Leo era simplesmente inocente demais, a vida que levou até aquele momento como Shadowhunter, apenas focada em treinamento e estudos não o permitiu ter tempo para romances ou relações, para ser sincero, Leo tinha sorte de ter beijado alguém em seu passado, mas sob os olhares da sociedade mundana, infelizmente não passava disso e somente a imagem de uma garota nua, principalmente uma atraente como a lobisomem, o desestabilizava -Eu eu não quero, digo, não que eu não quero, digo… eu– - Leo parava de falar quando a via rindo, com toda certeza estava brincando em ele, o caçador procedia a rir junto da mesma, tentando deixar de lado o embaraço que ele sentia internamente - Não consigo imaginar que atacar um Ogro será fácil, mesmo com os nossos poderes, mas sem duvida, será útil - Disse voltando a si, mais sério e determinado com a tarefa que tinham a frente.

Um tempo depois, chegavam ao local, uma loja bem conhecida entre aqueles que viviam no mundo das sombras, a loja fornecia não só items para submundanos, como caçadores das sombras, dirigido por Warlocks, tinha items de toda a extensão imaginável para auxiliar as diversas situações em que alguém poderia se meter .Leo entrava primeiro na loja, rosto fechado, falando de lado para Aylla - Vou fazer algumas perguntas para a caixa, ela pode suspeitar em ver um caçador com uma Lobisomem, então… dá uma olhada na loja enquanto isso, ok? -  dizia levantando as sobrancelhas antes de se virar para a direção da caixa e caminhar até ela. Se Aylla caminhasse entre as prateleiras talvez ela começaria a sentir o cheiro de alguém, um cheiro muito familiar com aquele da cena do crime de hoje mais cedo

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- É, nada agradável - A ruiva pressionava os lábios, o pior era que a tradução não estava errada, ela já ouvirá histórias de lobos que matavam por prazer ou descontrole e ela quase chegou a mata alguém em sua primeira transformação. - Okay - Murmurava tentando aceitar as palavras do outro como uma verdade sua - Você é fantástico sabia? Ainda bem que é o líder do Instituto, acho que se não fosse tão mente aberta assim já teria me matado na primeira noite que nós conhecemos - Negava com a cabeça só de pensar naquelas hipótese.

- Você é uma figura Leo - Aylla tentava respirar, as bochechas vermelhas de tanto rir, o amigo ficava adorável todo sem jeito, ela por outro lado tinha aprendido a lidar com isso é era bem difícil a ver ser graça com algo. Ela então voltava a um expressão neutra e assentia as palavras do mesmo, um trabalho fácil demais não tinha graça então estava disposta a dar tudo de si naquela nova experiência.

Assim que chegam na loja a ruiva observava aos poucos tudo que tinha alí, respondendo Leo apenas com um olhar e uma pequena curvatura em seus lábios, logo se afastando do mesmo, as mãos da polícia ia entre as prateleiras e mexiam com cuidado em alguns frascos, fazendo algumas carretas com o cheiro forte de alguns, estava tentando se concentrar e achar algo que os ajudasse, talvez o Ogro tivesse usado algum ingrediente, poção ou quem sabe… não, não era possível, por um segundo a ruiva sentia os pés ficarem no chão como se tivesse congelado alí, precisava ter certeza, não podia errar então fechou os olhos e se concentrar o máximo que podia, quando os abriu novamente eles não possuíam mais as mesmas cores, eram sombrios e brilhantes como se tivesse algum tipo de energia neles. - Desgraçado! - Aylla resmungava com a voz um pouco diferente, parecia mais grave, em passos rápidos ela se dirigia a uma área que provavelmente devia ser restrita pois escutou resmungos de algum feiticeiro mas não deu ouvidos, pulou nas costas de seja lá quem fosse e atacou o mesmo com a boca tentando machuca-lo no pescoço mas logo foi jogada com força contra parede. - LEO! - gritava se reerguendo e então movia a cabeça para o lado, podia se ouvir os ossos estralando a medida que ela caminhava e tirava a roupa, era melhor do que acabar rasgando as mesmas, mas não era possível ver mais do que seu corpo agora repleto de pelo animal, um uivo escapando de seus lábios quando finalmente a tortura da dor da transformação acabava. Agora como loba rosnava para o assassino esperando algum sinal ou comando de Leonid.

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The Fierce and the Blood Bather || Leo & Aylla


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xyllxxd
7 years ago

Just be yourself. Let people see the real imperfect, flawed, quirky, weird, beautiful and magical person you are.

Unknown (via onlinecounsellingcollege)


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xyllxxd
7 years ago
xyllxxd
7 years ago

shcxwolf:

- Obrigada por falar essas coisas. - A loira falou um pouco envergonhada por pensar daquele modo, sentia-se realmente culpada e não conseguia tirar aquilo da cabeça - É difícil sabe? - Falou calma, enquanto dava um longo suspiro. - Eu sinto que se eu não estivesse na vida dele, ele teria seguido bem, achado uma garota tido família e tudo isso. - Suspirou meio cansada só de falar aquilo para alguém, sorriu de leve para a ruiva e levou uma mão a dela. - Obrigada pela ajuda, mesmo, você é uma ótima garota Aylla. - A loira disse sincera. - E eu spero sinceramente que se sinta em casa aqui e possamos ser cada vez mais próximas. - Elaena sorriu sincera, suas palavras eram verdadeiras.

- As vezes só precisamos de alguém pra dizer o que precisamos ouvir, e gosto de ser essa pessoa - A ruiva deu uma piscadela assim que as mão se encontravam ela puxava a mais baixa pra um abraço. - Sei, mas você vai ter que enfrentar isso, está bem? Estou aqui. - Ela depositava um beijo nos cabelos loiros e se afastava, se sentia agora como sua mãe e isso fez um sorriso crescer em seus lábios. - Olha, quando eu virei loba o Kaspar se sentia culpado, porque o lobisomem na verdade estava atrás dele mas levando em conta tudo que vivemos e o quanto ele é importante pra mim, eu nunca mudaria o que aconteceu, algumas coisas valem a pena o risco, você o ama não é? Sei que faria de tudo para ele ser feliz mas talvez você só tenha que aceitar que o que faz ele feliz é estar com você - Deu de ombros, havia uma propriedade em sua fala como e já conhecesse aquele sentimento, mas nunca passou de observações, a policial realmente queria poder sentir algo como o que Elaena e Isaac. - De nada, bom aí é eu sou incrível mesmo, ou tento pelo menos - Aylla jogou os longos cabelos para o lado fazendo uma pose e gargalhando em seguida, era quase inacreditável como conseguia ser tão calma em alguns momentos e tão explosiva em outros. - Acredite também espero, eu nunca vivi em uma casa com tanta gente mas até que estou gostando, agora essa matilha é minha família e quando eu percebi isso tornou toda minha recuperação mais fácil - Confessou se lembrando de tudo que tinha passado e sabendo que viria muito ainda pra viver. - Eu gostaria de te ter como uma irmã que nunca tive - Ela riu um pouco com aquela ideia, mas não era nada ruim. 

Shcxwolf:

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xyllxxd
7 years ago

leonid-zherdev:

-É… existem… mas é um pouco complicado… E na verdade esse tal de Blutbad é exatamente como você! - Leo apontava para a pagina e a virava, mostrando um lobisomem completamente transformado - É apenas como ele chamava os Lobisomens e desenhou uma transformação intermediária e… - Leo olhava para o lado quando Aylla comentava sobre ficar sem roupas com a transformação, para falar a verdade, havia completamente se esquecido desse detalhe dos pobres lobisomens, virou o rosto para o outro lado porém, voltando a se concentrar no livro, tentando afastar os pensamento e imaginações que as palavras haviam o levado a ter. Ele ria junto de Aylla, negando com a cabeça, a ruiva era simplesmente muito espontânea. Lendo as informações no livro sobre o ogro, tentava identificar o que poderia causar a mudança na aparência, mas ainda ouvia as palavras da policial - Acho que quanto mais conseguirmos, não sabemos o quanto vamos precisar… Nunca lutei com um ogro antes, mas…. - ele continuava a ler a pagina tentando procurar informações importantes, as lendo em voz alta - Sensibilidade na nuca… Lâminas serafim são efetivas… Ataq– - ele decidia ler a ultima parte mais alto - “Ataques por outros Submundanos são efetivos também”! Ouviu isso, Ay? Agora só precisamos descobrir como ele se esconde… Eu chuto… Hmmm… - A ideia vinha na cabeça do caçador, o fazendo estalar os dedos, antes de fechar o livro e o depositar na mesa - esquece a espingarda, Podemos com ele com os nossos próprios ataques. Vamos ao Baú do Caçador, precisamos de um removedor de ilusão, tenho certeza que ele está usando uma receita que Musashi-sensei usava para se fingir de mais velho quando ele ainda estava “vivo” para os mundanos - dizia se virando para a porta e a abrindo, aguardando a atitude da ruiva

Leonid-zherdev:

- Acho mais melhor ser chamada de Blutbad, afinal não só totalmente um lobo minha consciência é humana mesmo transformada, Blutbad soa como um meio termo entre humano e animal, é alemão? - Aylla observa a figura, os dedos passando pela folha formando o contorno do lobo alí desenhado.- Eu nunca me vi se transformado, tipo de frente a um espelho, é um pouco assustador, afinal sou uma espécie em um livro de monstros - Ela não gostava muito daquela ideia e agora ela pensava na ironia que era estar sentada com um homem que poderia lhe mantar, ele tinha livros que diziam todos seus pontos fracos e ainda assim estavam juntos para pegar outro submundano, o quanto aquilo era extraordinário? - Obrigada por me trazer aqui - Segurava brevemente a mão do mesmo - Me deixa mais segura saber que mesmo sendo uma... blutbad isso não implica em quem eu realmente sou, é como aquela historia da fera não é, ainda a uma pessoa lá dentro então mesmo quando estiver com garras ainda vai ser eu, só menos bonita - Ela ria então percebendo que o mesmo não a olhava. - Tudo bem? Parece desconfortável e eu não acho que deveria, sou eu que acabo sendo flagrada nua não você, mas isso não seria ruim também, pra quem ver - Dizia em tom brincalhão, esperando que o amigo não reprovasse seu jeito de levar as coisas, não ligava realmente se causar pensamentos ou tê-los em sua cabeça, em sua opinião não era uma imagem ruim. Ela ouvia as palavras atentamente tentando decora-las em sua cabeça, precisariam daquilo mais do que tudo. - Então eu vou ser mais útil do que pensei, sinceramente não imaginei que usaria a licantropia em meu trabalho - Seu tom era um tanto animado, bom suas emoções eram confusas e intensas então era normal. Franzia o cenho ao perceber que o outro tinha tido uma ideia, ela não fazia ideia da onde era o tal Baú do Caçador mas sabia alí teria o que precisavam então se levantou e se aproximou do shadowhunter. - Bom... me guie - Disse esperando o mesmo abrir o caminho para que o seguisse.

Leonid-zherdev:

The Fierce and the Blood Bather || Leo & Aylla


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xyllxxd
7 years ago

katrinexvampire:

(flashback) 

“  Que bom que pensa assim, saber que estes são seus pensamentos  me elevam os espirito.” Ela sorriu, os olhos treinados no rosto de Aylla logo desceram fazendo uma varredura no corpo da ruiva. Um suspiro suave escapou de seus lábios. Ela precisava ir antes que sua necessidade por alimentação aumentasse de maneira quase que incontrolável. “Por favor preciso ver isso. Vou deixar um cartão com você, caso queira me ver durante o dia, eu fico sempre neste lugar. “ puxou o cartão do próprio bolso e esticou para ela. A viu rebolar as orbes verdes tal qual costumava fazer em sua juventude. Ela cruzou os braços em volta do corpo. “ Se pensar em tudo que é ou não adequado na vida, vai deixar de fazer muitas coisas, mon cher.” era um conselho que ela mesmo não seguia nos seus primeiros anos depois de transformada mas com o tempo aprendeu a separar o que valia ou não a pena viver e o que deixar para lá. “ Sim, é claro se eu quiser consigo te encontrar, tenho muitos contatos importantes nesse meio, quer dizer no nosso meio. Não seria difícil afinal quantas lobas ruivas existem na sua alcateia?” a proximidade com a ruiva era seu novo vicio e o cheiro da outra já não era tão incomodo assim. “ E faz bem em se focar em uma coisa de cada vez, assim dá o seu melhor em cada uma delas e quando estiver cem por cento com suas nova realidade, vai conseguir retomar suas atividades de forma plena.” admirava essa força de vontade da outra de prosseguir com sua vida de maneira normal, bem isso dava certo com os lobos mas jamais funcionaria com vampiros. “ Ainda bem que sabe disso pois tudo vai ser elevado a um grau muito maior a partir de agora em sua vida e você tem sorte de não ser uma vampira. Ainda pode perambular de dia normalmente, eu sinto falta do sol.” não era algo que ela admitia sempre já que no momento amava sua condição limitada de vampira, mesmo tendo aberto mão  do dia havia ganhado outras coisas em troca que tornavam tudo muito mais interessante. “ Não vejo problema em te ver de novo, alias adoraria que isso acontecesse minha cara. Acredite essa cidade é pequena não faltaram oportunidades para isso então fique tranquila, além do que realmente preciso ir me alimentar, não queremos uma vampira descontrolada por aqui, não é mesmo?” a proximidade agora infligida era maior que a anterior tanto que podia sentir a respiração da outra se misturar com a sua, a distância sendo totalmente quebrada e ela fez o que deveria ser feito, o que ambas realmente queriam, era algo que estava tão claro quando o dia, os lábios se tocaram em um beijo nada calmo, havia um desejo contido na forma como penetrou a boca alheia com sua língua a explorando de forma lenta e ritmada por um tempo antes de enfim correr as mãos pelo corpo alheio.

“Se soubesse de todos meus pensamentos gostaria ainda mais” Os lábios vermelhos se curvaram enquanto a outra lhe olhava, sinceramente Aylla gostava, estava mais segura sobre seu corpo desde que havia se transformado. “Quando achar um tempo prometo passar por lá“ A ruiva pegou o cartão, o guardando. “Talvez, mas não estou pensando nisso agora.” Sim, tinha seus conceitos e sabia que se prender a eles a deixaria segura mas talvez estivesse cansada dessa segurança, precisava de alguma emoção em sua vida. “Bom até agora sou a única, não tem tantas ruivas com cabelos que parecem chamas na cidade” Deu uma pequena risada, o sangue pulsando rápido pelo nervosismo, estava tão carente assim? “É o que espero, lidar com tudo isso foi um pouco complicado e acho que vai demorar pra eu me tornar totalmente segura sobre minha maldição mas não posso deixar isso me domar totalmente.” Ela agora percebia o quanto tinha sorte, se tivesse se tornado vampira não poderia mais seguir com a mesma vida, nunca mais ver o sol seria terrível. “ Acredite eu sei, a cada dia que passa eu apenas posso confirmar o quanto tudo é intenso e que ainda assim poderia ser pior então não posso reclamar.” Dava um sorriso, não era tão ruim realmente, podia ser errado mas ter uma vida humana nem sempre era tão atrativo, mas talvez a questão fosse saber aproveitar o que tinha. Sua pele ardia como brasa e sua respiração acelerava um pouco, ela quase soltava um suspiro de alívio ao sentir os lábios se selarem, uma das mãos indo até o rosto da outra como se pudesse aprofundar o beijo com tal ato, era quase uma luta para se manter controlada e não deixar seu coração bater mais do que deveria, não seria nada gostoso acabar se tornando um animal. Aylla não podia conter o beijo e havia quase uma necessidade de ter um pouco mais, algo que ela sabia que não teria, não agora, o toque das mãos alheias por mais simples arrepiava todo seu corpo como se ela pudesse apenas com um movimento atingir cada célula da loba. Ela provavelmente desistiria de ir embora se finalmente o ar lhe faltasse os pulmões, aos poucos diminuía o ritmo caloroso do beijo e finalizava com um mordida no lábio inferior da outra, ela deixaria aquela vontade de querer mais para depois e faria valer a pena. “Até breve.” Murmurou antes de se afastar e sair do bar com um sorriso nos lábios, até que a noite tinha sido mais interessante do que pensava.

halloween


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xyllxxd
7 years ago

leonid-zherdev:

“Como sabe que é verdade?” dificil não ser, a lobisomem já havia se mostrado sincera e espontânea, aquilo tudo que ela havia falado soava como verdade para Leo, ele não tinha nem como discutir, se não rir um pouco com a amiga

-É simples dizer isso, que eu não posso me odiar, mas de uma forma ou outra, era o meu irmão… Eu deveria ter tratado as coisas com mais cautela e…. Bom… esquece... - Leo levava a mão a têmpora, aquele assunto sempre o deixava perplexo e quanto mais falava daquilo, mais complexo ficava, decidiu deixar aquilo para trás, chega de Orel, chega de memórias ruins, continuou o assunto para os parabatais - As vezes esqueço que você é a parceira do Kaspar… Queria poder fazer mais por ele, o cara sempre mereceu mais reconhecimento, mais do que muito caçador que eu conheço, tem um aqui que se acha o campeão do mundo, mas é só um racista que… Bom, deixa pra lá, é o que mais tem entre caçadores, sorte que temos uma equipe boa… E eu como lider, posso evitar injustiças - Leo terminava de ouvir as palavras de Aylla, abrindo um pequeno sorriso - Essas coisas… você não está se tornando, você já é, só está se revelando… as pessoas não mudam assim e isso é bom, é só a sua verdadeira natureza

-Deixe-me ver - dizia se aproximando de Aylla, sentando-se mais perto para poder ler a pagina, imediatamente apontando quando via a primeira indicação da ruiva - Não, veja, o Wildermann é o que os mundanos conhecem como Pé-Grande, são bem pacíficos na verdade, gostam de ficar em florestas sem serem incomodados, podemos descartar - Mas então ele ouvia a segunda sugestão e fechava o livro que ele mesmo estava a usar para procurar informações, a ruiva havia ido na mosca

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- Siegbarste… Grimm era alemão, é assim que ele chamava… São basicamente ogros… guardam muito ressentimentos, mas… Estranho - ele pegava o livro, se aproximando para ler o texto, por sua sorte, Musashi havia tido tempo para ensina-lo outras linguagens, entre elas, alemão e japonês. Lendo a pagina ele chegava a uma falta de informação que conflitava para ele - Mas eles… Não conseguem esconder a identidade, não é como se eles mudassem o corpo para parecerem mundanos… Tem algo a mais aqui… Mas uma coisa é certo - Leo fechava o livro - Precisamos de armas. Pesadas. Podemos usar umas do instituto, mas talvez algumas armas mundanas mais pesadas possam nos ajudar… Kaspar me mostrou uma certa vez… Shotgun?

-Eu sei o que é ser impulsivo, esqueceu? Não que eu me orgulhe disso - Dava de ombros, já estava acostumada e sabia que não tinha como mudar isso. - Ah não é oficial, apenas somos bons juntos, resolvemos os casos mais rápidos mas nem sempre somos parceiros, quando eu era mundana ele as vezes me excluía agora eu sei o porque mas a tentativas dele me proteger não funcionaram - Não o culpava pelo ocorrido, o assassino que a transformou queria matar Kaspar e se ela foi o motivo de ele não o conseguir ela ficava feliz. - Sempre a pessoas ruins no mundo é, o que podemos fazer é não nos tornamos como elas -  Suspirou abrindo um pequeno sorriso - Na verdade eu acredito que as pessoas mudam sim, eu acho que os acontecimentos nos levam a modificar nosso interior, pra melhor ou pior, sei lá, no começo eu não reconhecia a garota na frente do espelho mesmo que ela tivesse minha cara, mas isso não torna sua frase errada, algumas características minhas que eu não mostrava a todos se tornaram explicitas naturalmente. 

Aylla olhava os outros submundanos - Isso tudo existe? - perguntou folheando as paginas quando achou algo que lembrava um lobisomem - Isso parece comigo, Blutbad, mas é diferente de um lobo, se parece mais humano, eu acho que preferia ser assim é horrível pelo menos ficaria vestida quando me transformo - Deu uma risada, estava tentando se acostumar com aquele fato. - Siegbarste - repetiu observando a figura - Eu posso ajudar com as armas. Ah espingarda, faz tempo que não uso, posso conseguir, não usamos muito na policia mas temos, acha que vamos precisar de muita munição? Ele parece grandinho. - Ela sorria torto só de pensar em enfrentar um suposto ogro. 

The Fierce and the Blood Bather || Leo & Aylla


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xyllxxd
7 years ago

katrinexvampire:

(flashback) 

“Não precisa sentir medo de nada relacionado a mim, me ver como uma professora faria bem a você e digo isso em todos os sentidos. "Ela murmurou, mordendo gentilmente o lobulo da orelha de Aylla. "  Uma louca nas ruas de Moscou? Ta ai uma coisa que eu realmente me interessaria em ver.” Katrine  murmurou, os olhos acesos. ” Nunca te deram um beijinho sequer? Não me faça te explicar o que as pessoas fazem quando se sentem interessadas em outras pessoas my baby.” Katrine entendia bem das pessoas e sabia que deixava a outra sem jeito por causa das suas atitudes invasivas e mais  intensas, mas sabia que a outra não estava lhe recusando nada muito pelo contrário, talvez apenas não estava acostumada com o jeito aberto da vampira, seu jeito pra frente e mais dado que os demais vampiros. Ela ergueu uma sobrancelha com a frase da outra, mais prestou atenção em todas as palavras alheias, e soltou um suspiro depois antes de semi abrir os lábios para responder, as palavras morrendo antes mesmo de serem formadas a primeira silaba. Não sabia necessariamente onde a outra queria chegar com aquela oferta. Sobre o que realmente ela estava se referindo mas talvez, fosse uma boa ideia ter sentimentos humanos mais uma vez,  mesmo que em coisas toscas como o que a outra havia dito. “ Estou interessada nessa oferta, adoro momentos toscos, as vezes seria bom sabe, ter um pouco de humanidade na minha já tão imensa vida, quem sabe com uma outra visão, uma outra pessoa conduzindo seria mais interessante.” ela piscou para a ruiva, estava empolgada por talvez redescobrir aquele mundo por olhos que não os seus. “ O que acha de algum dia só por diversão investigar a vida de alguém, seria exitante escolher alguém aleatório na rua e tentar descobrir coisas sobre essa pessoa.” achava a ideia muito interessante mas talvez a loba fosse ocupada demais para pensar em sequer gastar o seu tempo com tal atividade fútil ao olhos de quem não tinha tempo a perder. Afinal ela era uma detetive devia ter casos importantes para resolver durante o dia, precisava dormir a noite e bem havia a matilha a qual pertencia, o que eles achariam de uma loba andando com uma vampira? “ Obrigada por se sentir assim. Eu acho. A prós e contras nisso tudo mas é como diz aquele ditado, antes só do que mal acompanhada.”  ela deu de ombros mas sorriu quando a outra pegou os dados e os jogou, medo era uma coisa que ela sempre sentia em sua vida humana mas algo que havia se dissipado em sua vida imortal, vivia os momentos, os prazeres e as aventuras que a vida nova lhe oferecia e nada mais. “ Essa me parece uma boa ideia apenas o local não me parece  apropriado. Não para o que eu realmente quero fazer.”

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Um gemido escapou dos lábios da mesma, os olhos tomando um tom de verde cintilante e as mãos apertaram a cintura alheia sem medir muito a força, ela sabia que aquilo estava fora de controle mas não conseguia evitar, não queria parar. “Aulas com uma professora como você é realmente tentadora” Murmurou mordiscando o lábio inferior se perguntando quanto custaria para beija-la, ou arrasta-la a parede mais próxima. “Quem sabe um dia veja, não só nas ruas, sei ser louca em lugares e ocasiões mais interessantes” As orbes verdes revirando com a insinuação de sua ingenuidade, tolos eram quem pensavam isso, era mais que um rosto adorável. “É claro que sei, só não sei se é adequado esse interesse.” Ela possuía quase um tom malicioso, como se o perigo a atraísse, não era bem uma mentira mas andar com uma vampira poderia lhe gerar problemas. “Fico feliz que concorde comigo, acho que você vai conseguir me encontrar se quiser então eu posso te ajudar um pouco.” Deu de ombros tentando se conter um pouco e se afastar, mas não o conseguiu fazer. “As vezes eu faço isso, mas apenas o só quando estou resolvendo um caso, algo que não estou fazendo recentemente, estou focada em aprender a controlar meus novos poderes.” E esperava voltar logo ao trabalho, não podia se dar o luxo de apenas curtir a vida, não era imortal precisava fazer o possível enquanto ainda havia sangue em suas veias e ar seus pulmões. “Eu acho que até agora estou bem acompanhada, mas entendo seu ponto de vista, sentimentos podem ser nossa maior fraqueza mas também acredito que signifique força, você só tem que aprender como lidar com eles e usa-los ao seu favor, não é fácil, mas nada é”  Ela dizia como se fosse um poema recitado em um livro, não tinha muita experiências mas talvez pudesse ajudar a outra assim como ela poderia tirar proveito daquela conversa. “Eu adoraria te arrastar para algum lugar privado e realizar seus desejos mas acho que hoje não vai dá, estou de serviço e não posso deixar as pessoas não mão, é mais que só um trabalho pra mim, é minha vida, quem sabe eu posso te ver de novo” Ela desejava que sim, se sentia um pouco desapontada por ter que dar um fim, inveja a outra por ser tão livre, a outra parecia viver a vida se medo apenas se jogando no que viesse e Aylla gostaria de ser assim, ela precisava parar de sentir tanto, nunca teria uma vida normal então porque lutava por isso? Era ridículo.“Talvez eu ainda possa de dar algo para se lembrar de mim” Sussurrou quase contra os lábios alheios, as mãos passeando lentamente pelas costas da vampira a puxando pra perto.

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xyllxxd
7 years ago

v-forvioletta:

“Agramon é um demônio maior que faz você viver seu pior medo. Descobri que o meu é roubarem meu bebê.” Falou desviando os olhos de Aylla para que ela não pudesse ver o quanto aquilo a tinha abalado. Não contaria que seu medo era especificamente que Orel - um cara morto - roubasse seu filho. Era surreal demais. “Mas minha parabatai resolveu a situação.”E só tinha como agradecer Anya da mesma forma que ela sempre fazia: com tudo que tinha.

“Isso é maravilhoso Aylla! Você vai poder ajudar tantas pessoas.” Retribuiu o sorriso da amiga porque estava feliz de verdade por ela. Sabia que estava sendo difícil para ela se adaptar a nova vida, mas a loba fazia sempre com um sorriso no rosto que fazia Violetta sentir coragem para enfrentar os próprios problemas.

“Acho que seria ótimo, mas sabe o que queria no momento? Me alongar. Mesmo que a barriga ainda esteja pequena, sinto que está difícil alcançar os pés.” Falou rindo de sua própria condição.

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“Deve ter sido horrível” Aylla se perguntava qual seria seu pior medo, talvez pensar que matou alguém que ama, ela sabia que podia acontecer se perdesse o controle. “Eu acho incrível toda essa ligação parabatai, gostaria de ter algo assim” 

“Bom é o que espero, não sou uma super heroína mas tento fazer minha parte, minha ajuda não torna o mundo menos assustador mas se eu fizer a diferença pra uma só pessoa já vale a pena” Suspirou pensando em todo trabalho que teria e não se importava nem um pouco.

“Já está assim? Pelo anjo imagina quando estiver uma bola?!” Aylla riu junto a outra só de imaginar. “O que posso fazer pra te ajudar com isso então? Não me diga que terei que mexer no seu pé, eu não sei o que pode ter nele” Brincou.

V-forvioletta:

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xyllxxd
7 years ago

shcxwolf:

Ela riu baixo e negou com a cabeça. - Eu castraria o Isaac com certeza. - Disse dando levemente de ombros e riu, dando um baixo suspiro. - É que tipo ele não era um vampiro quando me apaixonei por ele Aylla. - Explicou, dando outro suspiro. - Ele era um mundano, uma das pessoas mais doces que já conheci e tenho a sensação que nunca vou saber quem fez isso com ele e que nunca vou parar de me culpar, porque seja lá quem foi, fez isso pra me atingir. - Deu uma pequena pausa e negou com a cabeça. - Prometi protegê-lo e não consegui. - Ela assumiu, se ajeitando na cama, olhando a amiga.

Aylla se aproximou da mesma segurou seus ombros e deu um sorriso gentil - Não foi sua culpa, olha quando ele decidiu ficar com você ele assumiu os riscos, você achar que valeria a pena nunca ter o conhecido? Eu passei pela mesma coisa, fui transformada por um cara que queria atingir meu amigo, mas não foi culpa dele, nem minha, essas coisas só aconteceram e se você se permitir pode tirar proveito delas, se não vai deixar que seja lá quem fez isso ganhe - Suspirava como se falasse aquilo não só pra Elaena mas pra si mesma - Se vocês se amam vão conseguir ficar juntos, independente dos obstáculos e ainda que não eu acho que você tem que aproveitar o momento, sentimentos são feitos pra ser vividos não importa quando tempo ele vai durar - Seu tom era carinhoso, a outra tinha lhe ajudado a se acostumar com a licantropia, tinha tornado o quartel mais parecido com sua casa e ela desejava que a mesma fosse feliz, se pudesse ajudar o faria. - Eu acho, não sou especialista nisso, acho que me dou melhor cuidando de um coração no sentido literal - Ela ria tentando aliviar a tensão.


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