leonid-zherdev:
-Posso saber o que está acontecendo aqui!?- dizia a voz rígida e nervosa do caçador das sombras vindo de trás dos dois submundanos que ali estavam, não vendo o rosto de Aylla em razão do capuz - Duas crianças acabaram de passar gritando por mim dizendo que haviam visto monstros de verdade - as mãos do caçador estavam sobre as suas lâminas presas em seu cinturão - Se eu souber que qualquer um de vocês está atacando mundanos…
- Não ataquei ninguém, na verdade até queria que aqueles gritos fossem por minha causa mas esse idiota aqui roubou minha deixa - levantou as mãos em rendição e apontou pro outro submundano, antes de se virar. - Sabe eu não sou a pessoa mais assustadora do mundo e finalmente posso ser, queria aproveitar um pouquinho, isso é um crime? - as orbes esverdeadas rolaram com a reclamação logo vendo quem era, infelizmente devia uma aquele homem então tentou abrir um sorriso. - Não está acontecendo nada, só estamos assustando alguns pestinhas nada demais, você nunca participou de um Halloween estilo mundano? - tirava o capuz mostrando quem era, talvez a reconhecesse pelo cabelo já que estava com o rosto pintado. - E querido Leonid, não acha que tem ameaças maiores hoje a noite pra cuidar do que crianças levando sustos?
kaxpar-m:
Zeke soltou um sorriso largo pois sabia que agora além de Mel que sempre fora relutante em aceitar a mundo ao qual eles pertenciam para conversar, e ainda mais por ela ser policial como ele, embora estivesse desligada da corporação. Isso, ele não esperava, se fosse honesto. “ Eu nasci com os olhos abertos, para o submundo, submundanos com a visão são raros, não tem muitos de nós no mundo, desde que me entendo por gente eu vejo e desde pequeno eu aprendi que não podia contar para os outros o que eu via. ” ele deu de ombros, não havia muito o que falar sobre isso, havia uma grande diferença de ser como era e ser como ele era agora. Kaspar continuava a ser humano enquanto ela agora era considerada uma licantrope. “ São coisas diferentes você ser corajosa no seu trabalho e ter coragem agora inserida neste mundo, é só um aviso, tenha medo, acredito que você ainda não viu tudo que tem para ver, e tem coisas que realmente seria tola se não temesse.” ele pelo menos temia tudo aquilo que lhe cercava, não por ser um humano no meio daquilo tudo mas por que ate mesmo shadowhunters com tudo o que tinham ao seu dispor temiam, quem era ele para não ter medo? “ Fico feliz em saber que está se adaptando bem, se precisar de qualquer coisa pode me procurar no instituto, é lá que eu moro e sim, agora você pode entender muitas coisas.” ele teve os pais mortos por um demônio, um que ele havia chamado a atenção simplesmente por vê-lo enquanto os pais ignoravam sua existência ate hoje se sentia culpado. “ Não muito. Apenas que vivem em alcateias, tem um líder e respondem a ele, o ponto fraco deles é a prata, portanto cuidado e não quebre os acordos, ao contrário dos shadowhunters que não podem portar armas, os que tem a visão aberta para o mundo das sombras podem. Era por isso que aquele werewolf estava atrás de nós aquele dia, ele estava atrás de mim. Eu sinto muito.”
- Deve ter sido difícil - suspirou tendo que se sentar, era muita coisa. - Não vi quase nada e você está me assustando - Kaspar era uma das pessoas que mais confiava e se ele dizia para ter medo, bom ela sentia que a coisa toda era pior do que tinha pensado. Aylla sempre fora alguém corajosa e sabia exatamente do que era capaz, agora ela não fazia a menor ideia e teria que se redescobrir, isso não era tão fácil ou simples. - Eu preciso saber tudo, eu quero saber tudo, a feiticeira Morrigan que me deu este trabalho está me ajudando e ficar aqui mesmo que só pela manhã e para conseguir me sustentar está sendo útil mas se eu quiser voltar a ter uma vida normal - riu um pouco com aquela ideia, não parecia possivel. - Eu não quero sumir do meu antigo mundo, não quero deixar tudo, mas não posso voltar sem estar pronta - confessava, ele queria a verdade e talvez fosse melhor abrir o jogo de uma vez. - Eles recebem lobos no instituto? Achei que nem todos se dessem bem com submundanos - pelo menos era o que lembrava de terem lhe dito. - Mas ainda parece loucura, as vezes parece que estou sonhando ou pirando... não foi muito bom da primeira vez, se não fosse o Hector, o líder da minha alcateia eu acho que não teria me adaptado, ele me ajudou a me aceitar como sou agora - não conhecia o homem tão bem mas os momentos que passaram juntos foi o bastante para nutri certa devoção e respeito, talvez fosse coisa de lobo. - Eu fiquei sabendo, as primeiras coisas que soube foi sobre o que me tornei, acho que vai ser complicado trabalhar com armas - fez uma careta, sentia um pouco de falta de estar com o distintivo e investigar casos, fazer justiça. - Bom acho que vai aprender mais sobre os lobisomens convivendo com uma - demorou a entender e digerir o motivo do acidente com o lobo que tinha gerado aquilo, não podia evitar sentir raiva, se Kaspar tivesse dito teria evitado, mas como ele podia lhe contar? Era proibido e mesmo que o fizesse a mais nova nunca acreditaria. - Ele queria você e eu não deixei, não sabia com o que estávamos lidando mas acima disso você é meu parceiro e é o que fazemos, protegemos um ao outro, não foi sua culpa, eu sei disso e aquele homem foi o que matou meus pais, eu queria pega-lo mas ele escapou depois de, bom você se lembra - a ruiva ainda tinha as marcas das garras do mesmo em sua barriga. - Então nos dois já... já lidamos com esses seres e eu não sabia? Ou esse foi o único?
katrinexvampire:
Katrine se aproximou de Aylla e a rodeou, inclinando o peito para as costas do ser mais novo, afastando os cabelos ruivos sentindo o perfume dela. “Eu acho que em vez de correr devemos jogar Yahtzee. Oh, bom, eu adoro esse jogo! Até vou deixar você ir primeiro, seu perfume é realmente delicioso. ” ela se afastou um pouco voltando ao seu lugar original. “ Sim.” Katrine riu. “ Não se iluda, todos precisamos de alguém que nos proteja, ainda mais quando se é nova nesse mundo cheio de muitos perigos e seres mais poderosos que você. Alianças são sempre bem vindas.” ela gostava daquele comportamento rebelde da outra. “ Prefiro companhias mortais do que vampiros. Quando você convive com uma pessoa por mais de um século acaba enjoando da cara da pessoa.” mortais eram tão previsíveis, provoca-los era tão fácil, suas reações sempre eram impressionantes, as batidas do coração a faziam sentir nostalgia de quando sentia o seu bater no mesmo compasso. Talvez por isso preferia humanos, o calor da pele, as batidas do coração, a mortalidade era atraente, a imortalidade sempre a enjoava, eram muitos anos de vida, vendo pessoas morrerem, nascerem crescerem, e ela continuando a mesma. “ Não quero imaginar então como seria, se fosse.” o tom irônico na voz era perceptível, havia coisas que não fazia questão de esconder. “ Como desejar, senhorita mistério.” ela realmente não ligava, não quando era uma coisa que podia descobrir depois e de forma mais fácil, nada era segredo no mundo das sombras e até o que era oculto sempre vinha a luz, depois de mais de dois seculos de existência aquilo era um fato para a vampira. A outra também aprenderia com o tempo ainda era um bebe engatinhando em meio a feras. “ Sua suposição está mais do que correta. Ninguém permanece ingênua depois do mundo das sombras.” conhecia poucos que se adaptavam e gostavam da nova condição de cara. “ Era uma pata choca assim como eu era antes de ser vampira. Não me admira que goste da intensidade. Depois que me libertei do meu algoz também passei a gostar do que recebi.” enfim no geral, embora suas especies fossem diferentes, eram vitimas de uma doença do mundo das sombras, não eram tão diferentes, nem na aparência e nem por dentro, mesmos anseios, mesmos medos as duas mulheres eram mais parecidas do que podiam pensar a respeito delas. Isso era de certa forma surpreendente para a ruiva que não iria esperar algo assim de uma loba fedida.
(flashback)
Todo o corpo da loba se arrepiava com o corpo da outra tão próximo, sentindo o mesmo de encontro com o dela nem que apenas por alguns segundos, o toque de seus dedos ao tirar os fios de cabelo caídos sobre o pescoço, ela quase sentia uma vontade estranha que a mesma a mordesse, mordia o lábio inferior tentando afastar tais pensamentos. “Yahtzee? Quais seriam as regras?” arqueou uma das sobrancelhas tentando não parecer tão afeitada pelas provocações da outra e sim curioso sobre o jogo, já acontecia um jogo ali e não saber as regras tornava tudo perigoso. “Mas que mulher boazinha. Eu realmente espero que não esteja falando do meu sangue” Sorriu esperando que a outra focasse no seu cheiro bom, o perfume em sua pele e não de loba. “Eu sei, se eu tivesse alguém pra me proteger eu não seria uma loba agora. Eu espero mudar isso com o tempo, não quero ser frágil e estar sempre com medo, quero ser tão poderosa quanto qualquer um no mundo das sombras, quero fazer juiz ao poder que corre em minhas veias. Alianças são fundamentais e eu jamais dispensaria uma com vampiros.” já tinha se metido em encrenca com alguns, seria bom uma trégua, ter alguém do seu lado. “ Bom... algumas pessoas dariam tudo para ter outras por toda a eternidade, mas entendo que a imortalidade seja chata, deve ser difícil encontrar algo novo e interessante pra fazer todos os dias” suspirou tentando não pensar em coisas ruins que estragassem sua noite. Pressionou os lábios sem conseguir conter os pensamentos indecentes que a outra parecia querer que tivesse. “O que quer de mim? Sou um passatempo pra você?” de certa forma não se incomodava com aquilo, precisava de uma distração e gostava do entretenimento proporcionado pela palavras com duplos sentidos e ações provocativas. “Está bem” riu fraco, se ela queria manter o mistério deixaria, não fazia diferença. “Eu nunca fui ingênua demais mas talvez o mundo das sombras me torne mais cuidadosa” não gostava do que era submetida a viver mas pelo menos estava viva, tinha alguém ao seu lado e podia saber a verdade mesmo que desagradável. “Agora me chama de pata choca? Você não é muito boa em socializar né?” riu achando interessante conhecer alguém tão corajosa e sem medo de dizer o que vinha a cabeça, era verdadeira e ela gostava disso. “É melhor gostar do que se rejeitar por resto a vida por ser o que é, Hector me disse que o primeiro passo pro alto controle é saber quem é por completo”
vampirexprince:
Ele solevou a sobrancelha e olhou para ela, o cheiro era forte, fedia a cachorro molhado, embora ele não ligasse muito, afinal era civilizado. O nariz se franziu levemente. “ Geralmente é, mas não sei se será tão prazeroso no seu caso. Você sabe, não fomos feitos para nos misturar” ele não a alerta-va por ele ou qualquer outro vampiro de seu clã, guilhermo e antonella os mantinham bem na linha e seguiam os acordos. “ Não falo por mim ou por qualquer outro vampiro de meu clã, nosso mestre nos mantem na linha e seguimos os acordos, mas não sei se sabe um humano foi recentemente transformado o que diz que tem vampiros fora do nosso clã meio fora da casinha, só tome cuidado loba.” ele não era de se importar, mas quando algo ameaçava o bem estar do clã, ele sempre queria ajudar. Eles entrariam na mira dos shadowhunters caso soubessem que havia um recentemente transformado, embora não havia sido ninguém do clã. “ Bom, estou apenas a alertando de que há um perigo por ai, se não quiser dar ouvidos nada mais posso fazer para ajuda-la, depois não diga que eu não avisei ruiva.” sabia que lidar com eles era difícil só não sabia que eram burros além de fedorentos, já não podia fazer nada se não queria ouvir.
Os olhos esverdeados giravam com aquela coisa ridícula que existia entre lobisomens e vampiros, algo em si dizia que a culpa não era do seu bando. - Isso é ridículo, mas de qualquer forma eu não tenho interesse de me manter perto de criaturas como você - odiava ser subestimada daquela forma, podia ser mais forte do que aparentava. - Não se preocupe eu sei me cuidar... e eu não acho que um vampiro possa me causar algo, você coloca sua espece em um patamar arriscado Petya, não sou a unica em perigo aqui - não estava querendo ameaça-lo realmente, mas sabia bem que vampiros poderiam se dar muito mal com mordidas de lobos. - Eu estou dando ouvidos e não preciso de sua ajuda, já estou de saída - rosnava pro mesmo, não podia se dizer que controle emocional era o forte de lobos então preferiu se virar e ir embora.
kaxpar-m:
Quando a viu do estado que estava sentiu o coração se apertar um pouco não era segredo que ele se preocupava com as pessoas as quais lhe eram queridas, e Aylla era uma dessas pessoas. A policial foi sua parceira por muitos anos e a conhecia desde a academia e os treinamentos, antes ainda de envergar uma farda e um distintivo. Tinha a outra como sua irmã e tinha certeza de que se fossem shadowhunter eles seriam parabatais. Isso lhe dava certa tristeza por que mesmo que um dia ascendesse nunca teria um parabatai. “Aylla, como está? Supus que estaria aqui, não está machucada está… espero que não por que acho que preciso de você.” perguntou a ela, enquanto ele oferecia seus braços para a amiga repousar. Ela estava nervosa. “Eu ainda não sei. Mas tem algo estranho lá fora e se não dermos um jeito, embora não saiba como, logo ninguém vai conseguir entrar ou sair daqui.”
“Eu... eu estou bem... ter que tornado uma loba me tornou mais resistente... pelo menos por fora.” Não era qualquer novidade a instabilidade das emoções de um werewolf, eles sempre foram propensos a sentir mais do que qualquer um e por isso Aylla se sentia tão estranha, estava sempre ao extremo independente da situação e agora isso vinha mais uma vez a tona. Sentiu os batimentos instabilizarem ao sentir o abraço, Kaspar sempre a acalmava mesmo que não fosse tão comum estar naquela situação, tudo era muito novo mas mesmo assim a amizade que tinham era a mesma, ele sempre estaria ali por ela assim como ela estaria por ele, eram parabatais, sem runas ou juramentos, apenas de alma. “Precisa de mim? Novidade!” Brincou tentando aliviar a própria tensão com a situação mas as poucas informações que recebia não ajudava muito. “Que tipo de coisa estranha?” Se afastou e tentou olhar diretamente nos olhos do parceiro, se ergueu em uma pose mais confiante, a que fazia quanto estava pronta para mais uma missão de manter as pessoas a salvo, independe do que era ou do que teria que enfrentar ainda era a Detetive Xerazade.
katrinexvampire:
Apenas uma bebida. Famosas últimas palavras para Katrine. Ela as disse mil e uma vezes. Mil vezes, ela bebia mais do que um copo. E fazia mais. A maioria dos maiores erros de Katrine foi feita sob a influência do álcool. Mas Katrine nunca se arrependeu. Não, não fazia nada que ela não quisesse de fato. Katrine estava com saudades de uma noitada. Era adorável ser uma vampira. Ela tinha liberdade que ela não poderia ter obtido enquanto ainda humana. Mas ela havia crescido e modificado da criança de olhos arregalados e ingênuos para a mulher que ela era hoje. Talvezo contato humano evitasse o frio sentimento dentro de seu coração. A doença em seu estômago.
Tinha sido adorável ver os rostos daqueles que ainda eram humanos. Entre eles, havia uma submundana. Uma conhecida por seus encantos e boa aparência. Ambos Katrine encontrou-se vítima de não importa o quão difícil ela tentou não se sentir atraida. Então, quando ela lhe ofereceu se verem novamente, ela disse que sim.
Apenas uma bebida. Desta vez, ela quis dizer apenas uma bebida.
Era só mais uma noite, Aylla esperava não ter um chamado, as ruas de Moscow estavam mais agitadas ultimamente e a detetive não gostava muito disso, sim era seu trabalho mas se sentia uma pouco falha com toda aquela insegurança, não se tratava somente de prender monstros se tratava de não deixar eles existirem. Vestia algo um pouco melhor, um de seus vestidos que caia perfeitamente em seu corpo e então ia a um dos bares que tão gostava, sentada em uma mesa e uma cerveja na mão e… mas só isso era tão entediante, precisava de uma noite de diversão não tinha tido uma nem mesmo quando tinha tirado “férias” afinal estava preocupada em aprender a se controlar, mas agora bom isso não era um problema. Então sua opção era chamar alguém que soubesse exatamente como entreter alguém, uma certa outra ruiva e agora Aylla a espera.
Estava distraída enrolando os fios ruivos entre os dedos e deixou um sorriso brotar em seus lábios assim que avistou a mesma. - Katrine - Se levantou para comprimenta-la, os olhos percorrendo todo o corpo alheio um tanto satisfeitos, e sim, ela tinha investigado e descoberto o nome da mesma mais fácil do que esperava. - Eu realmente espero que você saiba como não deixar essa noite chata - Confessou.
katrinexvampire:
“Você vai ficar parada , ou você vai vim jogar comigo, lobinha?”
(flashback)
“Tá falando comigo?” Aylla se virou procurando outra licantropa mas sem qualquer exito se aproximou da outra ruiva com um sorriso, o cheiro dela era de uma vampira e por isso transmitia certa preocupação, todas as vezes que lidou com um não foi bom. “Claro que não, nunca recuso uma boa competição, mas estou curiosa pra saber o que quer de mim com isso”
leonid-zherdev:
A manhã tinha sido agitada no instituto, tudo o que menos precisavam naquele momento era de mais um chamado, mas infelizmente era o que aconteceu. Foi logo cedo quando as patrulhas relataram o assassinato brutal do mundano por mãos nada comuns, não sabiam porém o que tinha sido ou como tinha ocorrido, apenas que com muita provabilidade não tinha sido um mundano. Leo por sua vez ainda estava abalado pelas falhas recentes e pelo risco que a cidade, se não o mundo corria e se pôs pessoalmente no caso, para que as outras equipes conseguissem resolver o que precisassem, havia decidido quando se tornou diretor que não colocaria outros para fazer trabalhos que ele mesmo pudesse fazer, principalmente naquela situação em que manejar agentes para aquela investigação significava dar menos atenção ao caso de Lilith
Momentos após o reportado, Leo já havia pego um dos carros do instituto,um feito carro, preferia sempre que possível ir a pé com runas para se movimentar pelos telhados de Moscow, ou então por motocicleta, lhe dava uma sensação aceitável de liberdade, mas não sabia o que estava enfrentando, achou melhor, pelo menos por enquanto, conservar suas forças. Chegou lá antes mesmo da policia mundana, ainda que depois da perícia, sabia como poderiam fazer bagunça com a cena do crime e de cara viu o que se tratava. Seja lá o que atacou o juiz, não era mundano, de maneira alguma, o pescoço estava rasgado, destroçado, a cabeça desaparecida, mas o que mais o deixou curioso, pareciam marcas de dentes, alguém, ou algo, havia cortado a cabeça do juiz fora a dentadas
Momentos após, ele podia ver a metros a cabeleira de fogo de uma certa lobisomem se aproximando, alias, cabeleira de fogo e pele clara como a neve, era quase engraçado o contraste das cores da amiga Aylla que vinha para cumprir o seu trabalho policial. De inicio ele e ocultava da visão dela, sabia que sentiria o seu cheiro, mas ainda não a quis atrapalhar, se dando a liberdade de ficar na saída do beco assim que a viu terminando de analisar a situação. Ele estava de braços cruzados, apoiado na parede, cara um pouco fechada que se abriu em um sorriso quando a viu se aproximando com os seus vividos olhos castanhos claros esverdeados - Olá Ay… Suspeito que sim, seja lá o que for… - Ele olhava diretamente para um dos policiais mundanos que olhava curioso para a direção de Aylla, Leo sabia exatamente o que era - Suspeito que aquele cara ali está te achando uma louca falando sozinha… Coloca esse celular na orelha e finge que está conversando com alguém, eu estou oculto… - ele limpou a garganta esperando que ela fizesse o que lhe foi recomendado. Leo parecia um pouco impaciente aquela manha, mas tentava manter toda a cordialidade de sempre com a ruiva - Enfim… E pela sua cara só me confirma o que eu já achava, não é um Lobisomem, mas outra coisa
Retribuiu o sorriso, pelo menos ele correspondia bem a sua chegada, o amigo estava muito serio quando o viu de longe. - É bom te ver - os olhos da detetive se arregalaram um pouco e ela levou logo o celular a orelha, dando um sorriso pro colega de trabalho, ótimo tinha acabo de voltar e já seria chamada de maluca. - Obrigada, eu esqueci disso - mordeu a parte interna da bochecha xingando mentalmente. - Desculpa, você não queria que eu te visse né? É aquela coisa com meu nariz, consigo decorar os cheiro das pessoas, do sangue, do perfume, é esquisito - negou com a cabeça e deixou um longo escapar de seus lábios, agora sabia que Leo também não fazia tanta ideia do que fez aquilo com o pobre Juiz. - O pior é que, pelo que conheço do Ivan ele não tinha inimigos, pelo menos ele parecia uma boa pessoa, talvez eu deva checar isso, pode ser alguém querendo se vingar de algum caso que ele julgou - deu de ombros tentando encontrar algo que pudesse lhe ajudar em suas memorias. - Não, como os vampiros insistem em dizer temos cheiros de cachorro molhado e eu sou a única com esse cheiro aqui, mas eu não senti nada conhecido, não é vampiro ou feiticeiro, ou até mesmo seelie, apesar que eu só tive contado com uma então posso não recordar tanto, como podemos descobrir?
leonid-zherdev:
Leonid tinha reconhecido no olhar da jovem que se aproximava que ela focava a visão nele, podia o ver, era parte do submundo de alguma forma. Não tinha nenhuma runa pelo corpo, logo não era uma caçadora como ele, até porque conhecia a todos do instituto russo. Leo se virava de frente para ela - Não se preocupe - o shadowhunter tirava um lenço do anterior do seu colete para limpar o rosto - Você parece que viu um fantasma… É nova nisso, não é? - seu tom era leve, mas não era completamente simpático, dizia aquilo quase como se apenas estivesse citando um fato. Ele terminava de limpar o rosto e guardava o lenço no mesmo bolso - Sim, é trabalho, caçar… Espero que não tenha nenhuma simpatia por demônios, porque era só um Ravener
Se não fosse acostumada com sangue aquela conversa seria um problema, lhe incomodava de certa forma por lembrar de sua primeira lua cheia e... não havia sido bom ter o corpo nu sujo de sangue desconhecido. - Se você diz, só não me responsabilizo se me achar uma chata - dava de ombros sem tanto humor na fala, os dias não eram dos melhores. - Quem dera fosse um fantasma, seria mais normal em minha opinião... o que acha? - revirava os olhos antes de forcar um pequeno sorriso - Aylla, lobisomem novata - estendia a mão com um costume - Entendo... eu trabalhava, trabalho, não sei.. com algo parecido mas sem matar, pelo menos não quando não tivesse outra opção - suspirava ao lembra que não sabia quando voltaria a fazer seu trabalho na policia e fazia uma careta quando o mesmo sinuava que ela poderia ter pena por demônios - Você acha que sou tão estupida assim? Se não fosse por esses demônios não haveria a licantropia, eu não seria um monstro, não teria sangue de demônio em minhas veias e estaria na minha vida normal, não sou tão diferente de você, seja lá quem for, eu quero eles mortos, quero os mundanos a salvo, não quero que mais pessoas acabem como eu - disse com certa raiva, mais do que o normal e seu olhos brilhavam em tons verdes esmeralda, ainda sem o controle total dos poderes. - Se posso perguntar o que é um Ravener?
Aylla Xerazade 25 eyers werewolf I'M DO WHAT I WANT, SAY WHAT YOU SAY.
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