Countdown to SH S3: 120 Days | 13 Days of Kat McNamara {Day 11}
(ノ◕ヮ◕)ノ*:・゚✧
Aquela é KATHERINE MCNAMARA? Não, acho que se enganou. O nome dela é AYLLA XERAZADE, tem 25 ANOS e é uma LOBISOMEM. Dizem que ele é CARISMÁTICA e ALTRUÍSTA mas também é TEIMOSA e INCONSEQUENTE. Atualmente encontra-se indisponível.
“WE ARE DUST AND SHADOWS.”
Em uma das noites de inverno em Moscou nascia a pequena Xerazade, as ruas interditadas pela neve dificultou o parto e a Sheth tinha que fazer o trabalho mais difícil de sua vida, conceber sua filha. A pele tão pálida quanto os flocos que caiam do lado de fora da casa, os fios tão vibrantes como o sol e os olhos esses ele reconheceria em qualquer lugar, eram os olhos de Juliette, o amor de sua vida. O nome escolhido com cuidado, significa “luz da lua” pois a mesma nascera a madrugada e aquela noite a lua não brilhavam no céu e era como se Aylla fosse agora o ser que iluminava suas vidas, se eles soubessem que aquela escolha se encaixaria perfeitamente com a mesma em alguns anos, infelizmente não da melhor forma.
A garota crescia sem irmãos, Juliette tinha problemas pra engravidar e ter tido a ruiva já tinha sido um grande sonho pra mesma. O amor era presente em tudo naquela família, mesmo com todas as ocupações dos pais no trabalho como médicos, Aylla achava fantástico como os dois salvavam vidas pelo menos até um suposto massacre no Moscow Hospitalization Service onde os mesmos trabalhavam. A historia contada era que um dos pacientes surtara e acabou matando algumas das pessoas presentes no local, mas a mulher nunca aceitou aquela versão.
Anos dedicados a ingressar na policia como detetive, no começo pra descobrir a verdade sobre os casos mas acabou se apaixonando pelo trabalho. Mas neste conto finais felizes não existem, em um dos últimos turnos pra achar um assassino ela achara junto aquele que matara seus pais e sua moral era afetada, ela o queria morto, queria que pagasse mas não esperava que este se tornasse um monstro, um lobo gigante e mesmo que seus passos fosse rápidos ele a alcançara causando um aranham profundo em sua barriga, uma cicatriz que nunca sumiria. Um tiro e o mesmo caia ao seu lado, poderia ter morrido aquela noite, não só pela falta de sangue mas por hipotermia, por algum milagre seu corpo se recuperou rapidamente mas com isso veio consequências.
Primeiro os olhos, as vezes eles brilhavam em um tom verde cintilante, machucados cicatrizavam em segundos e tudo se agravou quando na noite de lua cheia, garras e dentes sugiram, estava em desespero quando o líder da matilha de lobisomens a encontrou e a salvou de cometer vários assassinatos, ainda sem o controle de seus poderes. Para o bem de todos pediu licença no trabalho e passou a ficar no Mercado das Sombras, além de passar a morar no quartel dos lobos e se dedicar a descobrir tudo por esse mundo novo que ela pertencia, era louca mas estava fascinada.
PLAYER: Char
leonid-zherdev:
Leo ligava o carro imediatamente após Aylla entrar no veículo, não podiam perder tempo, havia muito o que se fazer ali, aquele caso não era comum - Eu… Cheiro… baunilha? - comentava distraído, antes de balançar a cabeça voltando a se concentrar no assunto - Bom, Musashi-sensei foi quem me treinou, acho que não te contei muita coisa sobre mim, não é? - dizia com um pequeno sorriso embaraçado, as vezes parecia que a conhecia mais tempo do que realmente a conhecia - Eu cresci não treinado pelo meu pai ou qualquer outro Shadowhunter, mas por um Warlock chamado Miyamoto Musashi, ele costumava ser um samurai no período feudal do japão, além de um incrível espadachim, um pouco doido… mas incrível - dizia rindo levemente, falando com carinho daquele que ele considerava o seu pai adotivo, por mais que isso nunca tivesse sido declarado ou oficializado - Sei lutar com duas espadas por causa dele, sem falar da minha filosofia e tudo mais… Por isso que não sou um Shadowhunter babaca e racista como o meu irmão mais velho era - a voz de Leo murchava um pouco a falar de Orel, havia parado de falar do mesmo a um tempo, na verdade talvez só fossem que os problemas atuais só pareciam maiores do que os anteriores, ainda sim, prefiriria seguir em frente do que ser assombrado pelo irmão o resto da vida, ter matado-o talvez tenha sido a melhor coisa que ele fez em sua vida inteira até então -Acho que vampiros queimam um pouquinho mais rápido que você - dizia tentando segurar a risada, que parecia querer sair com um pouco mais de intensidade que o normal, talvez fosse por estar tenso, mas cada pouco de humor que ele presenciava parecia lhe dar mais vontade de rir - Voltando ao nosso assunto… Bom… Basicamente há mais do que simplesmente Vampiros, Lobisomens, Warlocks, Seelies e Shadowhunters. Dentro da corte dos seelies temos o Fairyfolk, tecnicamente são fadas, mas de acordo com o Kaspar para os mundanos são figuras mitológicas completamente diferentes - por mais que explicasse para Aylla com detalhes, sua atenção na estrada era constante, quase estavam á, não demoraria muito até a chegada no instituto - Goblins, Ogros, Unicórnios, Pixies, Elfos… ele falou algo como “Tudo isso que você encontra em Harry Powder” ou coisa do tipo - queria dizer “Harry Potter” mas nunca teve tempo de cair de cabeça na literatura mundana, alias, o quão estranho poderia ser um livro escrito por mundanos sobre um warlock? - E eu tenho alguns livros que eu guardo, foram dados para Musashi-sensei por um Shadowhunter alemão e ele me passou, “Alguma-coisa-Grimm”, não me lembro.. Nicholas? Sei lá… - dizia balançando a cabeça novamente voltando ao ponto - Enfim, ele tem um catálogo inteiro sobre fairyfolk, precisamos encontrar um deles que tenha força o suficiente para fazer o que foi feito
- Eu não sei, não vou te cheira pra descobrir - sacudiu a cabeça em afirmação, escutando a história do mesmo. - Não, acho que nunca falamos muito sobre nós mesmos - deu de ombros, não era assim tão incomum até porque quanto menos soubesse menos se apegaria - E onde está esse tal de Musashi agora? - ela percebia o carinho no tom de voz de Leo e entendia muito bem aquele sentimento, entendia tão bem que sua feição se tornou triste aí se lembrar dos pais. - Seu irmão era o Orel, não é? Ouvir falar dele, era o líder antes de você e... então seria o tipo de cara que me odiaria? - como pessoas tão diferentes poderiam ser considerada irmãos? - Pelo que vejo você não se dava bem com ele, eu não sei bem como é crescer com alguém mas eu não acho que sangue define algo, chamar alguém de irmão é mais que só por parentesco pra mim - curvou um pouco mais os lábios ao se lembrar de Kaspar, talvez se ele fosse seu irmão de sangue não se dessem tão bem mas não conseguia imaginar isso. - Olha isso é algo pra se analisar - riu fraco, devia ser o bom humor de estar de volta. - Então tem mais criaturas pra eu me preocupar? - ela tentava aceitar aquela ideia com um certo medo, era uma tola por achar que estava tudo bem, que podia lidar com tudo aquilo e se... não, não faria aquilo de novo, enfrentaria o que tivesse que enfrentar e se precisasse leria todos aqueles livros que Leonid tinha e aprenderia o máximo possível. - Unicórnios? - gaguejou em uma careta. - Harry Potter - corrigiu rindo - Desculpa eu gosto muito dessa saga, um dia você poderia ver - sugeriu, talvez não fosse possivel afinal shadowhunters eram muito ocupados. - Não conheço, Grimm pra mim são os irmãos escritores das historias infantis pra crianças, minha mãe linha pra mim, agora elas parecem bem mais reais e assustadoras - jogou a cabeça contra o banco e fitou a janela. - Temos que fazer isso logo, quero esse monstro nas grades ou morto. - ela não sabia se desejar aquilo a tornava igual a ele mas não ligava.
dontcallmy-name:
“Você não deveria falar uma coisa dessas.” Aproximou-se alguns passos da outra, um sorriso brincando em seus lábios. “Nunca se sabe o que pode acontecer logo a seguir.” seus dedos percorreram uma mecha ruiva de seus cabelos que escapavam do capuz da fantasia da outra, o colocando novamente por baixo do capuz vermelho, era irônico aquela fantasia. “ Quer realmente saber, pode não gostar no final das contas.” seus dedos roçaram na bochecha maquiada da outra, era uma maquiagem bonita mas que escondia o rosto luminosos que a ruiva possuía.
Não recuou com a aproximação, sentia os batimentos cardíacos aumentarem com a aproximação, sabia que as emoções seriam sua fraqueza agora e não sabia dizer se a morena lhe causaria problemas, o sorriso em seus lábios era tentador demais pra não se arriscar. “Você já cogitou que talvez eu queria saber o que acontece?” mordia o interior lábio inferior com o que o toque pequeno toque das mãos alheias lhe causavam, como se os dígitos atingissem cada partícula de seu corpo. “Acho que terei que arriscar, algo me diz que vale a pena.” disse não conseguindo evitar descer o olhar pelo o corpo alheio.
Tartarus: What's your personal hell?
Aceitar a morte, talvez tenha sido por isso que me tornei detetive eu lido com a mesma todos os dias e as vezes torna mais fácil viver, não é algo saudável eu sei mas quando eu perdi meus pais eu passei a ter essa necessidade de ter alguém ao meu lado seja lá como fosse mas ao mesmo tempo eu morro de medo de acabar perdendo essa pessoa de alguma forma, por esse motivo eu vivo como se fosse perder todos a minha volta no dia seguinte mas as vezes é horrível e as vezes a ideia de estar sozinha se torna meu pior inferno.
shcxwolf:
nikxivanovitch:
Nikolaj ergueu uma sobrancelha, então a werewolf ainda mantinha alguma esperança de Hector estar vivo, ele também as possuía já que se ele tivesse morto algum outro lobo com certeza teria aparecido para reivindicar o posto de líder. “ Elaena eu vou ser sincero com você, não acho que Hector esteja morto, ele não tem inimigos e não acho que ele andou metido com vampiros para se encrencar. Tampouco creio que foi com lobos que se envolveu por que se ele estivesse morto, seu assassino teria vindo reivindicar seu posto na matilha. Então existem grandes chances dele estar vivo.“ inclinou a cabeça de lado, seus olhos focando a mulher. ” Então estamos no mesmo barco e vamos evitar que ele afunde juntos, e não podemos ter segredos para isso, é uma via de mão dupla . “
Mesmo que Elaena não afirmasse sabia que ela estava cansada, senão fisíca mentalmente, o que era ainda pior. ” É o nosso desejo também, mas não creio que vá ser tão simples. Há uma série de desaparecimentos e assassinato de submundanos, contamos que os líderes nesse momentos protejam suas matilhas e seus clãs, os auxiliem a não andarem sozinhos. “ disse ele não queria causar alarde mas precisava e iria ser sincero com elas assim como necessitava que elas fossem com ele. A confiança se conquistava e ele precisava conquistar a confiança delas para conseguir acharem Hector com vida ou ao menos descobrir o que aconteceu com ele de fato, se o desaparecimento dele tinha alguma ligação com o que havia ocorrido com Petya, a Warlock desaparecida ou a criança dos seelies morta. Ele desconfiava que sim mas não podia afirmar nada ate agora. Não possuía provas nem nada que pudesse corroborar o que pensava a respeito. “ Entendo. Então acha que pode ser algo com a família mundana dele, sabe se ele tem parentes?” ele perguntou a loira, se havia alguém que sabia se isso era verdadeiro era a loira. Logo sua atenção foi capturada pelas palavras da ruiva, Aylla. Nikolaj coçou o queixo e olhou novamente para ela. “ Você lembra o nome desse lobo ou se ele retornou da missão que Hector deu a ele?”
🐺 Elaena negou com a cabeça. - Você está enganado nesse ponto. - A loira explicou calma, colocando os cotovelos sobre a mesa, enquanto o olhava, uma expressão um tanto séria. - Eles não viriam porque os lobos daqui me respeitam como líder tanto quanto respeitavam o Hector, pode ser difícil cinceber isso, mas não tem uma garantia de que ele não esteja morto porque os lobos que vivem aqui não iriam junto com um assassino e eles me aceitam como líder, mesmo sendo uma mulher, uma fêmea, talvez seja complexo para a maioria dos shadowhunters já que vocês são um pouco machistas no geral, não sei se é o seu caso. - A loba falou calma, não estava tentando o ofender nem nada assim. - Mas acho que se Hector tivesse sido morto, já teríamos alguma notícia, algum sinal, ele tem que estar vivo.
🐺 Olhou a ruiva com esperança, não havia ainda conversado com a garota e aquilo poderia ser promissor, no entanto, nenhum dos outros lobos esconderia uma informação crucial dela, o que queria dizer que provavelmente aquela informação não era nada demais. - Bem, se conseguir lembrar pelo menos de como esse lobo era, nós podemos achá-lo. - Explicou calma.
Saber que os lobos podiam contar com o shadowhunter aliviava um pouco toda a tensão que os envolvia ali. Aylla suspirou um pouco descrença, ela realmente não queria que Hector estivesse morto mas temia ter falsas esperanças, doeria menos se não acreditasse no melhor. Sua preocupação aumentava a medida que as poucas informações eram contadas, era uma detetive afinal e estava armando seu quebra cabeça para descobrir a verdade. - Acho que estamos sendo o máximo sinceras aqui, queremos descobrir o que aconteceu com nosso líder, sabemos que mentiras ou omissões não vão ajudar - garantiu, podia ser desconfiada mas o trabalho na policia lhe dava uma perspectiva que pra resolver crimes não poderia trabalhar sozinha ainda mais em uma situação daquelas.
Mordia o lábio inferior tentando se lembrar, não conhecia tanto a matilha como gostaria. - Era algo como Jordan, pelo menos foi o unico nome que ouvi, eu sou nova aqui então não sei aonde ele se encontra e nem tive muito contato com o mesmo, ele estava me ajudando a treinar e me habituar com a licantropia então o Hector apareceu e deu a ordem, então não o vi mais - respondeu em um dar de ombros, não sabia se aquela informação era relevante afinal como Elaena poderia não saber daquilo? Ela era o braço direito de Hector. - Posso fazer um retrato falado se desejar, o que eu puder fazer pra ajudar, farei. - disse se lembrando do juramento que fez ao ingressar na polícia, provavelmente nunca se livraria dele.
@nikxivanovitch
nikxivanovitch:
“Acha que eu vou contar a ele? É melhor esperar para ver a reação dele quando ver tudo isso.”
“Não é por que ele não faz que não gosta, as vezes tudo o que precisamos é de um empurrão para fazer algo diferente da nossa rotina. Não deveria, se está fazendo algo que vem do seu coração, tenho certeza que ele ira apreciar sua atitude.” ele sabia que eles trabalhavam junto antes da ruiva ser transformada, Kaspar se culpava por isso, ele sabia mas eram poucas informações sobre a ruiva a sua frente para julgar qualquer coisa vinda dela. A outra parecia conhecer o mundano muito bem, por isso Nik achava que ela não deveria estar tão preocupada com isso. Ele se sentou na cama ao lado dela e olhou para a outra por um instante antes de falar. “ Posso, além do que não acho que você vai terminar se não tiver ajuda.” ele piscou para a ruiva e pegou os enfeites na mão, tirou os sapatos e subiu na cama afixando os mesmos nos locais que ela lhe indicava. “ Assim está bom?” ele perguntou ao apontar os que havia colocado. Ele ergueu a sobrancelha. Bem o enclave estava dando uma festa de natal como fazia todos os anos, em uma escala, quão ruim seria se ele levasse uma submundana como companhia? “ Eu tenho uma festa pra ir hoje daqui a algumas horas, se você não tiver nada pra fazer poderia me acompanhar.” ele disse passando a mão na nuca. “ Muito tempo mas eu conheço ele desde que ele tinha dez anos mas não acho que seja tão próximo dele quanto você.” a única coisa que sabia com certeza era a vontade do outro de ascender. “ Me dê mais alguns para acelerar o processo.” ele balançou a cabeça como se aquilo respondesse aquela pergunta. “ Nada de errado com você, so estou curioso com uma coisa. Como conseguiu entrar aqui?”
“Muito obrigada, você pode me dizer depois como foi a reação dele?” Aylla moveu os ombros um pouco animada, algo que era totalmente notável pelo grande sorriso presente em sua boca. “Obrigada, normalmente eu não sigo muito bem meu coração, ele sempre me mente em encrencas” ela estava feliz realmente por alguém ali lhe incentivar de alguma forma. “Mas se ele não gostar acho que vou acabar matando ele” brincou, conhecia bem Kaspar e sabia que ele não recusaria um presente seu, aquela era sua forma de mostrar pra ele que estava tudo bem, que ela estava feliz e que queria que ele continuasse fazendo parte da sua vida. “Eu posso fazer tudo que eu quiser e é bom saber que quando alguém me diz o contrario eu provo que estão errados” ela dizia semicerrando os olhos, virando o corpo para poder olhar Nik melhor, os olhos passeando pelas runas. “Mas eu realmente quero que fique e me ajude, pretendo aproveitar a noite e você é meio que minha passagem pra isso se tornar realidade” disse deixando uma pequena risada escapar com a piscadela do outro. “Você está sendo muito gentil em me ajudar, de verdade” as orbes verdes acompanhavam a tentativa do mesmo de colocar os enfeites. “Sim, só um pouco mais pra cá” pediu se levantando sobre a cama e moveu o braço do mesmo pra onde ele devia colocar os enfeites. “Serio? Eu estou totalmente livre, então eu adoraria” disse não entendendo bem porque ficou nervosa, talvez fosse porque a festa era de shadowhunters e bom ela era uma loba, nem todos a receberiam bem, de qualquer forma não importava, ela pelo menos estaria ao lado de alguém que gostava da sua companhia. “Nossa, bom eu não sei bem mas a gente simplesmente se tornou amigos, como se fosse algo natural sabe? Eu diria que ele é meu parabatai se fossemos shadowhunters” ela suspirava pensando que aquela seria uma ótima realidade alternativa. “Acho que eu entendo porque ele não é tão próximo a você, ele poderia se sentir atraído” brincou, não era cega e o outro não devia ser tolo, ele era bonito. “Aqui.” Ela entregou mais alguns enfeites e mordeu o lábio inferior com a pergunta, não sabia se era errado ela entrar sem permissão daquela forma. “Eu sou amiga do Leo, sei que ele é seu parabatai e bom ele é o líder, eu falei o que queria fazer então ele meio que me deu permissão pra vim hoje, agora você é mais um que sabe”
Katherine McNamara photographed by Catherine Powell
Não era um bom dia pra se atrever a ultrapassar os portões do quartel dos lobos, mas não é como se Aylla se importava, precisava sair, precisava apenas se sentar na lápide de seus pais e se reconfortar um pouco. Se vestiu em um dos trajes menos comuns, um vestido branco e prendeu as madeixas cor de fogo, saindo discretamente, não queria ninguém na sua cola, não aquele dia e talvez isso tenha sido um erro. Se apressou para ir ao cemitério e parou sobre a tela onde havia os nomes das pessoas que a deram vida, as lágrimas não escoriam o rosto mesmo que seu coração sangra-se.
- Não trouxe flores dessa vez... eu acho elas bonitas demais pra morrerem... então será apenas eu... as coisas não estão melhores... eu estou diferente e ainda estou tentando decidir se de uma forma boa ou ruim... e eu queria que estivessem aqui, não sei se teriam a resposta que preciso mas sei que não estaria sozinha... - Um sorriso singelo surgia em seus lábios em meio a as murmúrios. - Eu queria... queria tanto pegar o monstro que fez isso com vocês e... olha agora? Sou como ele... não quero ser assim... não pedi por isso... nada disso... - Os olhos tomam o tom verde cintilante, tristeza nunca foi o forte de lobisomens. - Alguém me disse que eu posso tornar isso algo bom mas não faço ideia de como...
Aylla era interrompida ao escutar barulhos ao redor, tentou farejar o que poderia ser e já sabia que viria confusão ao notar que era sangue de vampiro. - Coitadinha, até parece um cachorrinho que cai da mudança... literalmente...
As orbes verdes fitaram a outra de cima a baixo, não fazia ideia de quem era mas não parecia boa coisa. - Eu não quero confusão, está bem? Já estou indo embora - Respondeu friamente se levantando mas antes de pudesse se virar e seguir o caminho mais palavras eram proferidas.
- Que bom, não quero ter que sentir esse cheiro...
- Qual o problema de vocês?
- A Eternidade pode ser bem chata... assim como o papel que está prestando aqui...- Dizia a vampira em zombaria.
- Eles eram meus pais! - Ay gritou com olhos cheio de fúria e podia ver o sorriso malicioso no ser a sua frente, ela tinha quase um tom angelical e calmo que parecia irritar ainda mais a loba.
- Grande coisa está melhor sem eles e eles sem você...
Aquele foi o fim. Não podia dizer que a ruiva não sabia o que estava acontecendo, seja lá quem fosse estava lhe usando, entrando em sua mente como uma brincadeira de mau gosto e ela não resistiu, não estava em condições pra isso. A raiva subia como chamas em seu corpo, o ar faltava nos pulmões, cada partícula de seu corpo se regenerando, a sensação de cada osso ser esmagado e quebrado, o corpo perdendo a forma e se tornando um grande lobo de pelo avermelhado. Não sentia nem um pingo de culpa por se deixar ceder a transformação, queria estrangular aquele monstro a sua frente como ele merecia. Dava um uivo como aviso antes de correr para tentar agarrar a vítima que ia em direção a floresta.
@dontcallmy-name
Aylla Xerazade 25 eyers werewolf I'M DO WHAT I WANT, SAY WHAT YOU SAY.
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