What alignment are you?
Chaotic Good, não me acho uma pessoa totalmente boa, eu apenas faço o que julgo ser correto.
Nyx: What's your favorite nighttime activity?
Sabe é coisa de lobo mas eu gosto de correr na floresta transformada, me ajuda no alto controle durante o dia torna as transformações menos dolorosas com o tempo e é fantástico, sei que é esquisito mas me da a sensação de liberdade, me sinto invencível, só é complicado pra achar alguma roupa depois sem ninguém me ver nua.
nikxivanovitch:
“Acha que eu vou contar a ele? É melhor esperar para ver a reação dele quando ver tudo isso.”
“Não é por que ele não faz que não gosta, as vezes tudo o que precisamos é de um empurrão para fazer algo diferente da nossa rotina. Não deveria, se está fazendo algo que vem do seu coração, tenho certeza que ele ira apreciar sua atitude.” ele sabia que eles trabalhavam junto antes da ruiva ser transformada, Kaspar se culpava por isso, ele sabia mas eram poucas informações sobre a ruiva a sua frente para julgar qualquer coisa vinda dela. A outra parecia conhecer o mundano muito bem, por isso Nik achava que ela não deveria estar tão preocupada com isso. Ele se sentou na cama ao lado dela e olhou para a outra por um instante antes de falar. “ Posso, além do que não acho que você vai terminar se não tiver ajuda.” ele piscou para a ruiva e pegou os enfeites na mão, tirou os sapatos e subiu na cama afixando os mesmos nos locais que ela lhe indicava. “ Assim está bom?” ele perguntou ao apontar os que havia colocado. Ele ergueu a sobrancelha. Bem o enclave estava dando uma festa de natal como fazia todos os anos, em uma escala, quão ruim seria se ele levasse uma submundana como companhia? “ Eu tenho uma festa pra ir hoje daqui a algumas horas, se você não tiver nada pra fazer poderia me acompanhar.” ele disse passando a mão na nuca. “ Muito tempo mas eu conheço ele desde que ele tinha dez anos mas não acho que seja tão próximo dele quanto você.” a única coisa que sabia com certeza era a vontade do outro de ascender. “ Me dê mais alguns para acelerar o processo.” ele balançou a cabeça como se aquilo respondesse aquela pergunta. “ Nada de errado com você, so estou curioso com uma coisa. Como conseguiu entrar aqui?”
“Muito obrigada, você pode me dizer depois como foi a reação dele?” Aylla moveu os ombros um pouco animada, algo que era totalmente notável pelo grande sorriso presente em sua boca. “Obrigada, normalmente eu não sigo muito bem meu coração, ele sempre me mente em encrencas” ela estava feliz realmente por alguém ali lhe incentivar de alguma forma. “Mas se ele não gostar acho que vou acabar matando ele” brincou, conhecia bem Kaspar e sabia que ele não recusaria um presente seu, aquela era sua forma de mostrar pra ele que estava tudo bem, que ela estava feliz e que queria que ele continuasse fazendo parte da sua vida. “Eu posso fazer tudo que eu quiser e é bom saber que quando alguém me diz o contrario eu provo que estão errados” ela dizia semicerrando os olhos, virando o corpo para poder olhar Nik melhor, os olhos passeando pelas runas. “Mas eu realmente quero que fique e me ajude, pretendo aproveitar a noite e você é meio que minha passagem pra isso se tornar realidade” disse deixando uma pequena risada escapar com a piscadela do outro. “Você está sendo muito gentil em me ajudar, de verdade” as orbes verdes acompanhavam a tentativa do mesmo de colocar os enfeites. “Sim, só um pouco mais pra cá” pediu se levantando sobre a cama e moveu o braço do mesmo pra onde ele devia colocar os enfeites. “Serio? Eu estou totalmente livre, então eu adoraria” disse não entendendo bem porque ficou nervosa, talvez fosse porque a festa era de shadowhunters e bom ela era uma loba, nem todos a receberiam bem, de qualquer forma não importava, ela pelo menos estaria ao lado de alguém que gostava da sua companhia. “Nossa, bom eu não sei bem mas a gente simplesmente se tornou amigos, como se fosse algo natural sabe? Eu diria que ele é meu parabatai se fossemos shadowhunters” ela suspirava pensando que aquela seria uma ótima realidade alternativa. “Acho que eu entendo porque ele não é tão próximo a você, ele poderia se sentir atraído” brincou, não era cega e o outro não devia ser tolo, ele era bonito. “Aqui.” Ela entregou mais alguns enfeites e mordeu o lábio inferior com a pergunta, não sabia se era errado ela entrar sem permissão daquela forma. “Eu sou amiga do Leo, sei que ele é seu parabatai e bom ele é o líder, eu falei o que queria fazer então ele meio que me deu permissão pra vim hoje, agora você é mais um que sabe”
kaxpar-m:
Quando a viu do estado que estava sentiu o coração se apertar um pouco não era segredo que ele se preocupava com as pessoas as quais lhe eram queridas, e Aylla era uma dessas pessoas. A policial foi sua parceira por muitos anos e a conhecia desde a academia e os treinamentos, antes ainda de envergar uma farda e um distintivo. Tinha a outra como sua irmã e tinha certeza de que se fossem shadowhunter eles seriam parabatais. Isso lhe dava certa tristeza por que mesmo que um dia ascendesse nunca teria um parabatai. “Aylla, como está? Supus que estaria aqui, não está machucada está… espero que não por que acho que preciso de você.” perguntou a ela, enquanto ele oferecia seus braços para a amiga repousar. Ela estava nervosa. “Eu ainda não sei. Mas tem algo estranho lá fora e se não dermos um jeito, embora não saiba como, logo ninguém vai conseguir entrar ou sair daqui.”
“Eu... eu estou bem... ter que tornado uma loba me tornou mais resistente... pelo menos por fora.” Não era qualquer novidade a instabilidade das emoções de um werewolf, eles sempre foram propensos a sentir mais do que qualquer um e por isso Aylla se sentia tão estranha, estava sempre ao extremo independente da situação e agora isso vinha mais uma vez a tona. Sentiu os batimentos instabilizarem ao sentir o abraço, Kaspar sempre a acalmava mesmo que não fosse tão comum estar naquela situação, tudo era muito novo mas mesmo assim a amizade que tinham era a mesma, ele sempre estaria ali por ela assim como ela estaria por ele, eram parabatais, sem runas ou juramentos, apenas de alma. “Precisa de mim? Novidade!” Brincou tentando aliviar a própria tensão com a situação mas as poucas informações que recebia não ajudava muito. “Que tipo de coisa estranha?” Se afastou e tentou olhar diretamente nos olhos do parceiro, se ergueu em uma pose mais confiante, a que fazia quanto estava pronta para mais uma missão de manter as pessoas a salvo, independe do que era ou do que teria que enfrentar ainda era a Detetive Xerazade.
shcxwolf:
nikxivanovitch:
“ Incomodada com o uso da runa Elaena? É o costume.” ele examinou as feições da loira, expressavam o total cansaço e ele já imaginava o porque, stress excessivo e ter que lidar com uma matilha enquanto o líder estava ausente e a incerteza sobre o que tinha acontecido. “ Como quiser. Seremos apenas nós dois ou a outra moça está presente também? Perguntando por que não a vejo. “ele disse secamente, franzindo a testa fazendo o caminho ao lado da loira, apesar de já ter visto Elaena outras vezes, nunca tinham conversado e agora ele a estava interrogando. ” Sim, como já foi informada a você, estamos preocupados e descontentes com esses desaparecimentos e esperamos que juntos possamos conseguir resolver todos esses problemas e punir oc culpados conforme preve os Acordos. “ele explicou de forma a não haver qualquer dúvida sobre as suas intenções. Sabia que a loira colaboraria estava tão insatisfeita quanto ele com aquela situação.
”Sente-se senhorita Xerazade. Então podemos começar. Fomos informados de vários desaparecimentos nos ultimos meses,no inicio se tratavam de Ifrites não levamos muito em consideração, eram casos isolados mas nessa ultima semana desapareceram uma criança seelie, uma bruxa, um vampiro que já retornou ao seu clã e o seu líder. Essa mudança nos deixou muito intrigados. “ ele fez uma pausa procurando as palavras certas para usar , não queria ofender ninguém, muito menos mexer naquela paz que a eles era algo muito frágil. ” Sumir não é do feitio de Hector.“ ele pegou algumas fotografias do bolso e colocou sobre a mesa. ” Sobre o dia em que Hector sumiu, sabem de alguma coisa, algum compromisso que ele tinha do outro lado da cidade? As fotos são de uma camera de segurança em vários dias diferentes. “Ele encolhe os ombros. ” Ele comentou sobre algum problema que estivesse tendo?“
🐺 - Só não precisa, você é bem vindo aqui, não temos nada o que esconder. - Falou calma, apesar de estar exausta, a jovem de cabelos loiros estava sendo sincera e conseguia manter sua expressão neutra, séria, como se estivesse tudo perfeitamente bem, mesmo que na verdade sentisse que tudo a sua volta estava desmoronando. - Eu quero ajudar com tudo o que puder, Hector é um grande amigo, eu sou o braço direito dele desde sempre e eu não quero nem pensar que algo ruim possa ter acontecido. - Falou sincera, viu a outra moça entrar e deu um sorriso de apoio para a outra loba.
🐺 - A nós também. - Falou dando um suspiro cansado. - Espero que logo esses problemas sejam resolvidos e que o Hector volte pra casa. - Elaena falou sincera, enquanto observava o homem. - Eu sei disso, ele é como um segundo pai pra mim, foi quem me ajudou depois de que meus pais morreram. - A loira falou, passando uma mão pelo cabelo.- Ele me falou que tinha negócios a resolver, mas disse que era pessoal, que não tinha nada a ver com a matilha e que eu não precisava me preocupar, eu tentei que ele falasse algo, mas não adiantou. - Elaena falou desviando o olhar por um tempo, antes de erguer novamente os olhos. - Foi só isso que ele me falou, mas ele tinha sempre coisas dele que mantinha apenas para si. - Explicou.
Aylla se sentava como pedido escutando com a atenção cada palavra tentando se certificar do que deveria contar, o que poderia ajudar, passando os olhos pelas fotos sobre a mesa. As novas informações a deixavam ainda mais preocupada, sera que estavam em perigo? Talvez a unica coisa que lhe acalmasse fora o pequeno sorriso que recebia da outra loba. - Acho que posso dizer o mesmo, Hector foi quem me ajudou em minha primeira transformação e me integrou nesse mundo, ele se tornou uma grande base pra mim - Suspirava um tanto triste, já tinha perdido os pais não queria perder mais ninguém importante, não conseguia nem imaginar o que faria se algo ruim tivesse acontecido.
As ideias se juntavam em sua cabeça, se Hector estava com negócios talvez soubesse algo sobre isso, não exatamente porque devia mas tinha escutado uma conversa sem querer. - Bom... não estou a tanto tempo na matilha, não sei se posso ser mais útil que Elaena, porém se é pra dizer tudo que sei - Tentava repassar a cena na cabeça e não alterar nenhum fato - Ouvi algo naquele dia, pela manhã um pouco antes dele sumir, Hector estava dando ordens como sempre a um dos lobos e disse algo sobre um tal de Kremlin, tudo que sei é que ele enviou esse membro da matilha pra esse lugar - Disse calma esperando que aquilo pudesse ajudar a achar seu líder. - Não sei o que está acontecendo, tudo que quero é que seja resolvido logo - Conclui tentando controlar os sentimentos que tinha sobre o assunto.
@nikxivanovitch
dontcallmy-name:
“Não está prestes a chorar está?” a menina de cabelos escuros respondeu de forma cômica, a cabeça pendia para um lado. Suas mãos estavam coçando para achar um demônio quebrando os acordos aquela noite. O que ainda não tinha acontecido. “Eu tenho ideias perfeitas de recompensas. E elas são bem melhores que doces, acho que prefiro as travessuras.” ela mordeu o lábio inferior e um riso acompanhou as palavras, da outra vez que havia encontrado a menina não tinha sido uma boa circunstancia.
- Se eu chorar o que eu ganharia? - respondia quase em um tom de criança mantendo o tom cômico da shadowhunter, piscando os olhos e fazendo biquinho. - Ideias melhores? - o sorriso da ruiva mudava para um tom travesso, muito diferente da ultima vez em que estiveram juntas. - Parece que encontrei uma das minhas aqui, o que tem em mente? - o olhar caia um pouco para os lábios vermelhos, era um pouco tentador não olhar e a risada continha certa malicia o que fez a loba pensar que talvez pudessem ser uma boa dupla em causar o caos, ou melhor diversão, aquela noite em especial.
leonid-zherdev:
-Posso saber o que está acontecendo aqui!?- dizia a voz rígida e nervosa do caçador das sombras vindo de trás dos dois submundanos que ali estavam, não vendo o rosto de Aylla em razão do capuz - Duas crianças acabaram de passar gritando por mim dizendo que haviam visto monstros de verdade - as mãos do caçador estavam sobre as suas lâminas presas em seu cinturão - Se eu souber que qualquer um de vocês está atacando mundanos…
- Não ataquei ninguém, na verdade até queria que aqueles gritos fossem por minha causa mas esse idiota aqui roubou minha deixa - levantou as mãos em rendição e apontou pro outro submundano, antes de se virar. - Sabe eu não sou a pessoa mais assustadora do mundo e finalmente posso ser, queria aproveitar um pouquinho, isso é um crime? - as orbes esverdeadas rolaram com a reclamação logo vendo quem era, infelizmente devia uma aquele homem então tentou abrir um sorriso. - Não está acontecendo nada, só estamos assustando alguns pestinhas nada demais, você nunca participou de um Halloween estilo mundano? - tirava o capuz mostrando quem era, talvez a reconhecesse pelo cabelo já que estava com o rosto pintado. - E querido Leonid, não acha que tem ameaças maiores hoje a noite pra cuidar do que crianças levando sustos?
leonid-zherdev:
-Acho que poderíamos falar um pouco… sei que é Policial, divertida, ruiva, cheira a morangos e… o que mais? Brincadeira, não quero que se incomode, contar a nossa própria história é muito pessoal - começou animado, mas seu tom foi se normalizando para apenas simpatia conforme falava, não queria ser um intruso na vida da amiga, talvez ela se incomodasse de falar do passado e não queria lhe trazer más memórias a tona, não era necessário para o caso, muito menos para a felicidade da mesma - Musashi-sentei é o Alto Warlock de Tokyo, está lá, tendo a vida dele, as vezes ele abre um portal ou outro para me visitar ou eu o visitar, apesar que ando vendo-o cada vez menos, consequências da vida com responsabilidades de ambos os lados, não é? - respondia com o mesmo carinho anterior que guardava pelo mentor, se não fosse por Musashi, Leo nem imagina no que ele poderia ter se tornado, talvez só um lacaio de seu irmão, se tivesse muita sorte. Ele via porem o rosto da ruiva e rapidamente a sua mão foi por cima da dela, apertando com delicadeza o membro - Hey, está tudo bem? - Perguntava preocupado
-Sim, Orel era o antigo diretor do instituto, era antes de eu o matar - dizia sem cerimônia alguma - Ele cometeu muitos crimes e sabe lá quantos ele não nos fez cometer sem que soubéssemos… Não se preocupe, a morte dele não me machuca, diferente dele mesmo enquanto estava vivo - disse com um pequeno sorriso sem graça. Leo tinha vergonha, muita vergonha das coisas que o irmão fez no passado e tudo que ele fazia atualmente era para fazer do mundo um lugar melhor e quem sabe compensar pelos erros daquele seu falecido parente - Acredite, o que eu tenho com o meu Parabatai é muito mais irmandade do que aquilo que tive com Orel, ele ao menos me ensinou que para chamar alguém de “irmão” precisa de algo a mais do que apenas sangue e outras vezes nem sangue é preciso… Apesar que no caso dele, tudo que tínhamos em comum era esse sangue - Leo permanecia um momento em silêncio com a cara um pouco fechada, antes de gargalhar um pouco - Sim… com toda certeza ele te odiaria - parecia estranho como ele via graça no fato - E te levar no instituto assim o faria furioso! Obrigado por fazer parte disso - dizia com uma piscadela finalmente explicando. A presença de qualquer Downworlder no instituto era um insulto a memória de Orel e Leo fazia questão de constantemente fazer aquilo
Após um pouco mais de tempo, finalmente se encontravam no instituto, estacionando no subterrâneo, uma entrada pequena sem sinalização que passaria despercebida para qualquer pessoa, dando num estacionamento fechado ao público, que Leo abriu o acesso rapidamente com o inserir de um curto código num painel na parede. Eles saiam do carro, Leo educadamente aguardando Aylla, para que fossem até a porta prateada e ele apertar um botão para chamar o elevador -Sim, há mais criaturas, mas são raras, vemos pouquíssimos casos que envolvam Fairyfolk, mas podemos estar num caso destes, infelizmente para aquele coitado de Juiz - Leo negava com a cabeça pesaroso, quando o elevador chegava, eles entravam e então ele apertava para o ultimo andar, a sua sala da diretoria - Sim, unicórnios… Eles são importantes para os mundanos, por acaso? - dizia bem humorado, cruzando os braços, achando interessante a situação - Não tenho tempo mesmo, infelizmente, você não sabe o quanta coisa já fui recomendado e nunca pude assistir ou ler e infelizmente, não consigo nem ver num futuro próximo a chance de poder fazer qualquer uma dessas coisas - disse numa risada fraca, realmente ele estava lotado de trabalho - Podem ser Grimms diferentes, conheço esses também, são poucas das coisas que eu li quando era menor, sempre foram bizarros com mortes, dilacerações… - dizia enquanto olhava para o painel do elevador que subia para os ultimos andares, trivialmente - Olha, nesse caso suspeito que será morto mesmo, ele desrespeitou uma das piores clausulas dos acordos, matou um mundano, creio que terei que lidar com ele… Incisivamente
Até agora só sabe da parte boa mas amigos precisam conhecer um ao outro além disso - deu um pequeno sorriso tentando pensar no que podia contar - Bom vamos ver, eu nem sempre quis ser detetive, antes eu queria ser médica como meus pais, eu achava fascinante a ideia de salvar vidas e olha agora eu lido com a morte, mas protegendo as pessoas então acho que mantive o propósito. Eu nasci e cresci aqui em Moscow. Era, quer dizer sou, muitooooo louca por histórias em quadrinhos e eu queria ser uma super heroína um dia, eu sou uma pessima dançarina, meu hobby favorito é correr, eu as vezes queria ser morena porque eu acho que meu cabelo não é nada discreto e eu… não faço mais idéia do que falar - Riu fraco, assentindo as palavras do outro entendia muito bem como era complicado manter contato com tanto trabalho. Quando a mão lhe tocou sentiu um arrepio, aquilo estava ficando cada vez mais comum parecia que sua pele estava extremamente sensível. Olhou pro mesmo um tanto surpresa, principalmente por ele não se importa com a temperatura relativamente mais quente de seu corpo, tentou forçar um sorriso se sentindo um pouco mais segura pra falar sobre aquele assunto. - Tá sim, é que você falando do seu mentor me lembrou dos meus pais, eu não falo muito sobre isso porque odeio que sintam pena de mim, eles morreram quando eu tinha 18 anos, foram mortos por um lobisomem, o mesmo que me transformou, eu estava atrás dele e quando vi a tatuagem sabia que era ele então ele me atacou, agora eu tenho uma marca de suas garras na minha barriga pra me lembra todos os dias do que sou e o que aconteceu aquela noite - Respirou fundo tentando esconder os sentimentos mas era óbvio a raiva misturado com tristeza em sua voz. - Você disse que me ajudaria uma vez agora sabe porque é tão importante pra mim, eu preciso fazer isso, entende? Preciso fazê-lo pagar pelo que fez, se não nunca ficarei em paz.
- Ele devia ser muito ruim pra você precisar fazer isso - ele parecia seguro, calmo então a reação dos irmãos não era nada boa pois não havia um mínimo de carinho de Leo pelo outro. - Ele machucava você? - ela sentia quase vontade de ressuscitar o morto pra bater no mesmo por ser tão desgraçado. - Como escolheu seu parabatai? - Fez uma careta observando o mesmo rir era um pouco contagiante. - Então você gosta disso - Ela finalmente compreendeu rindo junto com a mesmo. - De nada, é um prazer - Dizia fazendo uma continência.
Aylla já tinha ido ao instituto mas com Kaspar então sabia o caminho, andando exatamente do lado de Leo. - Ele não merecia aquilo, ninguém merece - A ruiva tinha sua ideia de justiça e não entendia o que de tão ruim Ivan poderia ter feito para morrer daquela forma, não fazia sentido. - Talvez pra princesas em contos de fadas e em Harry Potter o sangue deles é muito poderoso - dizia com certeza drama na voz, era engradado falar com alguém que não conhecia sua cultura - Isso é terrível, até a polícia tira férias, vocês deviam ter algo do tipo - É claro que ela entendia afinal seu chefe vivia ocupado quase sempre. - Você conseguia dormir com essas histórias? Eu sinceramente tive pesadelos no começo, quando comecei a conhecer o mundo das sombras não sei como você levou numa boa, ou talvez eu que sou um pouco medrosa pra uma detetive - Encolhia os ombros, não que não fosse corajosa mas como Kaspar tinha dito tinha que ter medo para ter cuidado. - Então vai precisar de mim pra encobrir os rastros, isso nós torna, parceiros.
Aylla Xerazade 25 eyers werewolf I'M DO WHAT I WANT, SAY WHAT YOU SAY.
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